Com as virtudes da crise económica foi refreada pela demagogia no discurso político. No relatório do PS, concretiza as medidas e quantifica a maior parte. Como dizia um professor de Direito, é pena que as ideias boas não sejam novas, e as novas ideias não sejam boas.
Existe, uma exceção: a ideia da geração que pede emprestado e antecipa mais uma redução da TSU, com contrapartida de reforma mais baixa daqui a 20 anos, de um cecanismo sem interesse, sem constrangimentos constitucionais.
A desilusão vem com uma abolição do quociente familiar no IRS de um recuo que é só justificado por uma teimosia partidária, com uma manutenção do IMT e com um esquecimento da cláusula que salvaguarda no IMI.
Temos mais devaneios, como no caso da consignação de uma proporção do IRS pago pelos ex-alunos de cada universidade com o seu financiamento e no contrato dere-emprego que procura passar as Novas Oportunidades nas salas de aulas para as oficinas ou para os armazéns das empresas.
Salta de sombra em sombra, quanto é que vale a sombra da troika?
Nuno Costa, Lamego
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