Os jovens portugueses são os que saem mais tarde da casa dos pais. Deixam de viver com os progenitores aos 29 anos, os suecos abandonam o lar paterno com os 20 anos e os 19 anos.
Nos países nórdicos os jovens saem cedo da casa dos pais: a Suécia, lidera a lista, na Dinamarca acontece aos 21 anos, na Finlândia aos 22 anos. Saem mais tarde do que os portugueses a sair do lar familiar surgem os croatas aos 32 anos, os eslovenos aos 30 anos, os maltes aos 30 anos, os italianos e os gregos.
A proporção de crianças com menos de 15 anos, o futuro de Portugal é pouco risonho. Em 2050, Portugal deverá ser o Estado-membro com menor proporção de crianças, poderá representar cerca de (11,5%) da população.
Em 2014, as crianças eram (14,6%) da população portuguesa, um valor abaixo da média europeia dos (15,6%), até 2050 deverá ter a segunda maior descida na percentagem de crianças na população total com menos 3,1 pontos percentuais, passará a ocupar o valor mais baixo entre os 28 Estado-membros.
Portugal está na segunda metade na tabela, está ao lado da Eslovénia e a Lituânia, à frente de Malta, Hungria, Áustria, Itália, Bulgária e a Alemanha que teve em 2014 uma proporção mais baixa, com (13,1%) de crianças. A proporção de crianças na população total da UE deverá diminuir nas próximos anos, de forma muito ligeira do que em Portugal.
O País com maior proporção de jovens na sua população em 2014 foi a Irlanda com (22%), em seguida da França com (18,6%) e o Reino Unido com (17,6%). Portugal estava no oitavo lugar da lista a contar do fim, com (14,6%). Cerca de 131 idosos por cada 100 jovens deverá aumentar para os 464 idosos por cada 100 jovens. A natalidade não vai aumentar e os saldos migratórios vão continuar negativos, Portugal poderá chegar a 2060 reduzir 6,3 milhões de habitantes, com um cenário mais pessimista.
Nuno Costa, Lamego
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