quarta-feira, 1 de julho de 2015

Jovens portugueses são os que saem mais tarde da casa dos pais

                 
Os jovens portugueses são os que saem mais tarde da casa dos pais. Deixam de viver com os progenitores aos 29 anos, os suecos abandonam o lar paterno com os 20 anos e os 19 anos.
Nos países nórdicos os jovens saem cedo da casa dos pais: a Suécia, lidera a lista, na Dinamarca acontece aos 21 anos, na Finlândia aos 22 anos. Saem mais tarde do que os portugueses a sair do lar familiar surgem os croatas aos 32 anos, os eslovenos aos 30 anos, os maltes aos 30 anos, os italianos e os gregos.
A proporção de crianças com menos de 15 anos, o futuro de Portugal é pouco risonho. Em 2050, Portugal deverá ser o Estado-membro com menor proporção de crianças, poderá representar cerca de (11,5%) da população.
Em 2014, as crianças eram (14,6%) da população portuguesa, um valor abaixo da média europeia dos (15,6%), até 2050 deverá ter a segunda maior descida na percentagem de crianças na população total com menos 3,1 pontos percentuais, passará a ocupar o valor mais baixo entre os 28 Estado-membros.
Portugal está na segunda metade na tabela, está ao lado da Eslovénia e a Lituânia, à frente de Malta, Hungria, Áustria, Itália, Bulgária e a Alemanha que teve em 2014 uma proporção mais baixa, com (13,1%) de crianças. A proporção de crianças na população total da UE deverá diminuir nas próximos anos, de forma muito ligeira do que em Portugal.
O País com maior proporção de jovens na sua população em 2014 foi a Irlanda com (22%), em seguida da França com (18,6%) e o Reino Unido com (17,6%). Portugal estava no oitavo lugar da lista a contar do fim, com (14,6%). Cerca de 131 idosos por cada 100 jovens deverá aumentar para os 464 idosos por cada 100 jovens. A natalidade não vai aumentar e os saldos migratórios vão continuar negativos, Portugal poderá chegar a 2060 reduzir 6,3 milhões de habitantes, com um cenário mais pessimista.
Nuno Costa, Lamego

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