A investigação do processo Marquês está entrar numa nova fase. Depois dos indícios contra José Sócrates e de Carlos Santos Silva, os investigadores trabalham agora sobre os outros negócios que envolve o Grupo Lena, o empresário possa ter funcionado como o corruptor ativo. Os corruptores passivos seriam os outros suspeitos que não José Sócrates, em particular os decisores políticos que possam ter tido a intervenção nas obras e nas parcerias com o Estado entregues ao Grupo Lena.
Já foram, detetadas as movimentações financeiras que envolve outros responsáveis do Grupo de Leiria que poderá indiciar a constituição dos mesmos arguidos.
Estão a ser verificados os contratos das Parcerias Público-Privadas que envolve o Grupo Lena. Ainda há uma parte considerável dos cerca de 200 milhões de euros ganhos pela a empresa durante os governos de José Sócrates que foram feitos com o recurso às Parcerias Público-Privadas.
Paulo Campos e Mário Lino, quando eram Secretário de Estado e ministro das Obras Públicas, foram alvo de buscas e estão ainda a ser realizadas perícias financeiras.
O alvo da Justiça são os 138 milhões de euros que foram arrecadados pelo Grupo Lena só nas 12 adjudicações das obras do Parque Escolar.
Os investigadores da Operação Marquês estão a passar tudo a pente fino.
Nuno Costa, Lamego
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