Cerca de 19 homens do navio Voruta, com uma bandeira lituana, que chegaram ao Porto de Aveiro, na Gafanha da Nazaré, Ilhavo, oriundos de Halifax, Canadá. Quando carregaram a carga prevista, de cimento, eram para voltar para o mar. Ainda estão no Porto, há três meses. As dívidas do armador do navio abrigaram ao arresto da embarcação, a tripulação estão presos em Portugal, sem data prevista para o regresso.
Com os mantimentos que havia no navio já terminou, como o combustível. Os 19 homens estão a viver como podem, comprar os alimentos nas redondezas e diesel, mais barato, para conseguirem alimentar a máquina secundária que sustenta o gerador da embarcação. O fumo negro é constante que vê-se a sair da chaminé do Voruta, que tem intrigado a população, é motivado pela única forma de sobrevivência que os tripulantes têm: o gerador, que lhes permite ter energia para as necessidades básicas diárias.
Esperam pelas peças para arranjar as máquinas avariadas, os tripulantes anseiam pela vinda dos técnicos de manutenção da Alemanha.
Nuno Costa, Lamego
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