quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Ataques de Pânico: A doença dos fracos ou a luta dos gigantes

              
Os Ataques de Pânico que são os mais comuns do que muitas vezes julgamos e nem sempre damos muita atenção. Quem nunca sofreu de um Ataque de Pânico, que pode ser muito difícil de compreender. A maioria das pessoas não fazem ideia da sensação e que é ter um Ataque de Pânico.
Para quem tem, é muito difícil de perceber o que está a passar consigo e aceitar o seu problema.
Se sentir que está à beira da morte ou está preso a um Pânico que parece ser uma coisa de loucos. A pessoa com Ataque de Pânico sente que está a ser engolido ao que rodeia; cada coisa, cada estímulo no seu redor que toma conta do seu corpo e da sua mente, que domina a sua realidade, dos seus sentimentos, dos seus sintomas. Os sons que entram nos seus ouvidos e que ficam presos no cérebro. Batem nas paredes com a cabeça, com o corpo, como se fosse oco, que sinta tão pesado. As conversas escutadas que invadem a mente e repetem-se, dos outros pensamentos. Os espaços que parecem sufocar e apertar, que paralisa a pessoa. Qualquer espaço que parece ser o espaço errado para estar e a vontade de fugir. Não sabe para onde fugir, o que faz sentir-se ainda pior.
Se sentir que vai vomitar, ou a rebentar, com o peito a latejar e o estômago apertado; com a visão em túnel que impede que consiga focar ou de ver; a cabeça leve que parece que vai flutuar ou soltar-se do corpo. Os pulmões que encolhe-se para metade do tamanho e tem muita dificuldade de obsorver o oxigénio suficiente para manter-se consciente.
Nuno Costa, Lamego

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