quinta-feira, 21 de junho de 2012

O líder da Seleção

                    
Há duas dimensões que devem ser observadas no espaço da Seleção Nacional: uma diz respeito principalmente aos adeptos, que gostam de ver projetados na equipa das Quinas alguns dos seus valores e fantasias. É a dimensão da identidade e da paixão, sublimada positivamente, quando se ganha e, quando se perde. Mas há uma outra dimensão que se transfere e se vive no âmbito da Seleção Nacional, nem sempre bem percecionada do lado de fora: a dimensão do negócio.
A Seleção Nacional deixou de ser, uma coisa para românticos. Canta-se ou não o hino a plenos pulmões, e embora haja um diferencial muito grande entre aquilo que os jogadores auferem nos clubes e aquilo que ganham ao serviço das respetivas Seleções, o que faz correr os atletas nos tempos que correm não é a Pátria mas ainda assim o dinheiro. Estamos a falar, de transferências indiretas, não exatamente de verbas que saem diretamente dos cofres das Federações, mas de contratos que se estabelecem em razão comercial dos atletas, aqueles que naturalmente estão sob a mira dos patrocinadores.
Não está em causa a casinha ou o monumento dos afetos. Está em causa mais ou menos dinheiro.
Cristiano Ronaldo é o jogador mais bem remunerado do Mundo.
21/06/2012

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