Agora que findou o tempo das vacas gordas, toda a gente começa a deitar contas à vida, a fazer a experiência amarga da austeridade. Toda a gente procura assegurar o essencial, renunciando à quantidade das coisas para salvaguardar a qualidade de vida.
Talvez cheguemos à conclusão de que não é o dinheiro que traz a felicidade, com novos padrões de vida, poderemos dar mais valor ao que é mesmo imprescindível.
Talvez, assim, cheguemos à conclusão de que é possível deixar para segundo plano o que é supérfluo!
Fazer das fraquezas força e transformar dificuldades em oportunidades: eis o segredo para enfrentar, sem depressões, os tempos que se aproximam!
Com alguma esperança, um bom exercício de engenharia financeira poderá conduzir-nos à consecução de mais-valias no essencial, sem grandes prejuízos no acessório. Como diz o bom povo, no poupar pode estar o ganho.
Nuno Costa, em 27/06/2012
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