FELICIANO
Foi a trave mestra de um Belenenses que era potência nacional e uma Seleção apostada em recuperar o terreno perdido. Feliciano tinha um jogo aéreo perfeito porque era alto, forte, sabia utilizar o corpo e dispunha de excelente técnica de cabeceamento. Poderoso na antecipação, adivinhava os lances e, apesar da compleição física, tinha bons reflexos e bom pique nos sprints curtos, sendo esquerdino puro, ia resolvendo as situações à custa de ótimo sentido posicional - para a história ficaram os duelos com Peyroteo.
Longe de ser tecnicista, Feliciano era um espetáculo em campo, um jogador de coragem sem limites, que chocava, saltava, corria, desarmava, ganhava e perdia lances. Por paixão ao futebol e amor ao Belenenses, mas também porque a aventura não fazia parte do código genético.
Sem comentários:
Enviar um comentário