Quando os portugueses estão fartos dos gatos negros, elegem gatos brancos, misteriosamente continuam a comer ratos e a governar para os gatos. A primeira maneira de sair desta ratoeira é perceber que os gatos não são iguais aos ratos. Para isso é preciso chamar rato a um rato e gato a um gato. Assim, por higiene mental, é preciso rebatizar a UGT como a União Geral dos Patrões. Quando numa crise há gente que enriquece e todos os outros se tornam mais pobres, ficamos a perceber que a crise é um instrumento de poder. Serve para garantir mais privilégios aos ricos e transformar os pobres em gente sem direito. Aqueles que assim o fazem sabem que é difícil exercer a liberdade quando temos medo de perder o nosso emprego. Quando por dá cá aquela palha um patrão pode decidir a nossa vida e despedir-nos sem dificuldade. É preciso lembrar quando se puxa demasiado uma corda ela pode partir-se.
Nuno Costa, Lamego
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