Ei-lo: 2013. O ano em que os portugueses vão descobrir que o pior ainda está para vir depois de uma década a viver em crise.
O ano das piores medidas de austeridade de que há memória.
O ano do empobrecimento e do recuo na qualidade de vida, adquirida. O ano de pagar a doer a fatura de ano a viver à conta do crédito fácil. O ano da sociedade portuguesa ser forçada a tomar consciência de que viveu um engano e foi mal governada.
Como seria de esperar, os inquiridos assumem uma maior dificuldade em reduzir os gostos com as despesas essenciais como na alimentação, educação e na saúde.
Na categoria dos produtos de marca branca os mais procurados são os que destinam à higiene, seguindo-se as águas, refrigerantes e sumos (70%). No que toca à despesa com a saúde, cerca de (51%) dos inquiridos esperam reduzir a fatura adquirindo medicamentos genéricos. (85%) admitem tirar os filhos do ensino privado e matricula-los numa escola pública.
A venda de ativos como o automóvel e ouro (32%), a renegociação de créditos (18%), a obtenção de rendimentos adicionais (9%) e a venda de imóveis, a que somam o controlo dos consumos da água, luz e gás e a renegociação com fornecedores de serviços domésticos.
Cerca de (2%) das famílias esperam entrar em incumprimento nos créditos contraídos e nas contas da eletricidade, água e no gás.
Nuno Costa, Lamego
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