O número oficial de desempregados já superou os 770 mil e o problema agravou-se desmesuradamente entre os mais jovens.
Só tem uma hipóte-se, se não quer ferir os ouvidos sensíveis: refugiar-se na redoma de cristal.
Exige-se-lhe que dê a cara, sem meter o rabo entre as pernas, no apoio ou na crítica, por um País melhor, por procurar consensos e tragam alguma harmonia ao ambiente político.
Não há cautela que justifique a cobardia ou a pusilanimidade.
O seu defeito maior é a teimosia cega na austeridade que o inibe de empreender, com a mesma veemência, ações que acelerem o crescimento económico. Há quase 800 mil portugueses oficialmente sem trabalho. 800 mil razões para que se bata o pé à troika e reclame que é tempo de conciliar austeridade com desenvolvimento, o que implica estimular a economia. Até um cego vê que há correções a introduzir na cartilha.
Nuno Costa, Lamego
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