segunda-feira, 31 de março de 2014

Um Portugal de sopa dos pobres

              
O Governo olha de uma forma estranha para os mais pobres e zás... Este Governo vai tornar-nos ainda mais pobres, muito pobres. 750 mil portugueses, dos mais pobres são muito pobres, são assaltados e roubados por um Governos sem escrúpulos. Os desempregados mais pobres são esbulhados em 42 euros por mês. Os idosos mais pobres beneficiários do Complemento Social para os idosos também são roubados!
As pessoas já não conseguem sobreviver com os subsídios de miséria, com salários vergonhosos que não chegam para pagar a renda da casa, a água, a luz e o gás e simplesmente dar de comer aos filhos. Ora pagam uma contaora pagam outra, por vezes, muito cara. São muitos e muitos milhares em dramas e pesadelos.
Condenar os mais pobres dos pobres a mais pobreza é um roubo e um atentado aos direitos humanos.
Em Portugal, o Governo é sistemático e muito violento que viola os mais elementares direitos dos cidadão. Retira (10%) aos rendimentos dos mais pobres.
Os portugueses estão sendo impugnados pelo Governo de Passos Coelho para mais caridadezinha e menos solidariedade social. Portugal projeta-se na Europa como um País da sopa dos pobres. Um País padrasto que despeja milhares de jovens a imigrar.
Um País a saque pelos próprios FMIum dos agressores externos, cataloga um dos mais socialmente desiguais, onde o fosso entre os ricos e pobres cresce a cada dia.
Não há pão e há quem procure para dar aos filhos.
Roubam a dignidade dos pobres e em troca lavam, mal e porcamente, a consciência, distribuindo sopinha da caridade.
Nuno Costa, Lamego  

sexta-feira, 28 de março de 2014

Desconcerto

                 
Algo muito errado está em curso: não se pode violentar com o povo, ano após ano, com o objetivo de tornar o responsável pelos gastos públicos e privados contra a sua vontade. Sem estabilidade da moeda, não há condições para prosseguir o trabalho e persistente da produção material, nem é possível construir uma economia social de mercado justa e próspera, nem conseguirá completar a hercúlea tarefa de atingir. O pesadelo do endividamento externo descontrolado já lhes bateu à porta, com o seu cortejo de horrores.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 27 de março de 2014

Os ursos somos nós

              
Entra pelos olhos dentro a competir pelos baixos salários estará, fora do alcance de Portugal, mesmo com o desemprego a provocar uma erosão sem precedentes nas remunerações. Se insistirmos nesse caminho, os ursos, seremos nós.
Como se constrói um País onde os melhores estão a ir-se embora? O Governo tem noção da sangria? Tem noção e sem talento a recuperação não fará? Tem noção de que emigram não apenas os desempregados mas os que têm medo de perder o emprego e os que acham que estão a ser fiscalmente confiscados?
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 26 de março de 2014

Quanto dinheiro é preciso para viver com dignidade?

               
Num País com vários rendimentos mínimos, ninguém sabe quanto dinheiro é preciso para viver com dignidade.
A alimentação equilibrada, saúde, educação e alojamento serão consensuais: todos são necessários para uma vida digna em Portugal. Ter carro próprio, fazer refeições fora, subscrever televisão por cabo e Internet, ir ao cinema e ao teatro serão necessidades básicas numa sociedade como a portuguesa ou luxos? Quanto custa viver com dignidade?
Quanto dinheiro um adulto solteiro sem filhos, um casal com crianças ou um reformado precisam para viver bem.
Com o salário mínimo nacional, a pensão de sobrevivência, o rendimento social de inserção ou o subsídio de desemprego social.
E sem melhor medida, é aceitável viver, no mínimo, (60%) do rendimento médio do País.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 25 de março de 2014

Quase 1 milhão sofre de diabetes

                 
Os diabetes está a aumentar em Portugal. A doença foi diagnosticados em cerca de 377 novos casos por cada 100 mil habitantes; ouve cerca de 630 novos casos por cada 100 mil habitantes. A nível mundial há mais de 365 milhões de diabéticos.
O aumento dos níveis de açúcar no sangue caracteriza a diabetes, surge quando o pâncreas não produz insulina suficiente, quando o organismo não consegue utilizar eficazmente a insulina produzida.
A doença manifesta-se por perda de peso, fome ou sede constantes, excesso de urina, alterações de visão e mal-estar. Doença nos olhos, pode levar à cegueira, nos rins, pode conduzir à insuficiência renal crónica, diminuição da sensibilidade, principalmente dos pés ou impotência sexual são algumas das possíveis complicações de diabetes.
A insulina é usada no tratamento dos doentes diabéticos pois as células do pâncreas, que produzem insulina, foram destruídas e a produção desta substância é pouca ou nenhuma.
Na maioria dos casos, uma alimentação cuidada, exercício físico e a ajuda de medicamentos são a chave para que os diabetes possam ser controlados.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 24 de março de 2014

A auto-estima compra-se na mesa de operações

                
O lado exterior da vida vence a batalha; a vida interior conta menos. Haveremos de pagar o preço disso, encher ou desencher o peito, inchar o lábios, acamar as maçãs do rosto e emagrecer na sala de operações tornam-se trivialidades que tentam uma enorme classe média. Fornecer esta felicidade tornou-se uma indústria que passa muito pelos media.
Vão lá pobres sem dinheiro para pagar a indústria da felicidade. Há uma troca de serviço: por operações e dietas, vendem a imagem do corpo, a vida privada e as lágrimas. Paradoxal a auto-estima, que se compra e adquire na mesa de operações.
Agora deve andar pelo auto-estima, por via do dinheiro que se gasta para a obter.
Nuno Costa, Lamego

sexta-feira, 21 de março de 2014

Nostalgia do futuro

                
Estamos num tempo de crise profunda, de retrocesso civilizacional, uma espécie de pousio político, entre as colheitas passadas e as sementeiras que ainda há - de poder fazer. Como na terra seca e pobre, que precisa de descansar, também no nosso tempo de matéria orgânica, de pensamento humano para dar alimento às searas e os bosques promissores das utopias. Na falta de projetos coletivos, cada um, a seu modo, tem de inventar o seu, não normalizado, merece o escárnio e a rejeição dos demais.
Ficamos assim tão pensadores de vistas curtas, oradores solitários, pequenos deuses sem Olimpo, espectadores passivos e sem alternativa do monótono e galopante empobrecimento.
Nuno Costa, Lamego  

quinta-feira, 20 de março de 2014

A incerteza

                  
Como sempre na vida, os ciclos terminam antes que as pessoas deem conta. Desde então, o crescimento estagnou, primeirodesceu para os níveis negativos. Durante a qual mantiveram as ilusões e a euforia, agora condimentada com doses inultrapassáveis de demagogia. Vivia-se como tudo fosse ainda possível, como os cofres do Estado, das empresas e das famílias estivessem recheados.
Como se ainda  houvesse agricultura, floresta, pescas e indústrias.
A crise internacional e o colapso nacional mostraram a dimensão inacreditável do desastre e da demagogia. A fragilidade nacional surgiu em proporções inesperadas. A produção nacional era insuficiente, o consumo não parava de crescer. O défice público aumentava sem travões nem sensatez.
As dívidas externas e interna, atingiam níveis dramáticos.
A nova realidade do desempregoda falência do Estado social, da falta de competitividade, da austeridade e do crescimento insuportável dos impostos veio para ficar.
Tão cedo, os portugueses não voltarão a ter os níveis de rendimento, de bem-estar e do desafogo que conheceram. As classes médias perderão algo que tinham, trabalhadores e classe mais desfavorecidas sentirão apertos maiores e apoios sociais menores.
Entretanto, as consequências políticas desta situação tornaram-se visíveis ou previsíveis.
O futuro continua radioso.
Nuno Costa, Lamego
  

quarta-feira, 19 de março de 2014

O sexo dos anjos

                  
A situação está difícil demais para perder tempo e os portugueses não focarem na procura de uma saída da crise. Acabam por discutir o sexo dos anjos, enquanto o País sucumbe ao apertar do garrote da dívida.
A dificuldade que Portugal enfrenta é a necessidade de crescer economicamente num período em que escasseiam financiamento. É preciso atrair o investimento, mostrar capacidade de trabalho, inovação e de gerar rentabilidade. Esta trindade é a base de reconstrução do País, destroçado pelo desgoverno, a corrupção e a falta de justiça.
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 18 de março de 2014

Pneuminia mata 16 portugueses por dia

                  
Todos os dias são internados, em média, 81 doentes adultos com pneumonia; destes, 16 acabam por morrer devido à doença.
Esta infeção respiratória grave é causa de morte em todos os grupos etários e não apenas em pessoas idosas. 1.300 dos jovens dos 18 anos aos 20 anos foram internados devido à pneumonia e 52 acabaram por morrer.
A taxa de letalidade por pneumonia entre os jovens dos 18 anos aos 20 anos é de (4%), o que significa em 4 em cada 100 jovens internados não resistiram à infeção respiratória.
A idade é um fator de risco e a esmagadora maioria dos doentes internados são idosos, é uma situação pelo envelhecimento da população portuguesa e o aumento do acesso aos cuidados de saúde.
Os idosos, doentes crónicos, fumadores e alcoólicos têm mais propensão em adquirir uma infeção respiratória grave devido à fragilidade do sistema imunitário/ou do aparelho respiratório do indivíduo.
A pneumonia pode ser adquirida através da aspiração para os pulmões das bactérias que existem na garganta e ultrapassam as barreiras de defesa imunitária do indivíduo.
Nuno Costa, Lamego  

segunda-feira, 17 de março de 2014

Gasóleo a arder

                 
A oscilação dos preços em Portugal tem um plano inclinado que prejudica os consumidores e toda a economia. A quebra quase nem se nota, com as subidas têm sido mais abruptas. 3 cêntimos por semana chega a ser escandaloso, por muito que o petróleo fique mais caro e o euro tenha desvalorizado. O preço de referência do litro de gasóleo acima de euro 1,5, é um recorde histórico, com uma ameaça de asfixia à economia. A sobrecarga dos custos da produção e da distribuição dos produtos num cenário da contração economia tem um efeito depressivo. E o ministro que tutela a economia assiste impotente, tal como a Autoridade da Concorrência, nunca descobrem os cartéis. O problema é que o défice das Finanças públicas aumenta o apetite voraz do Fisco, carrega em tudo o que mexe na atividade económica. Assim se vê como o desequilíbrio orçamental complica as hipóteses de retoma.
Nuno Costa, Lamego   

sexta-feira, 14 de março de 2014

É difícil vivermos sempre na aldeia Portugal

                
Portugal hesita em tornar-se uma sociedade adulta ou mesmo, apenas, uma sociedade. Tendemos a comportar-nos como uma comunidade.
Os conceitos de comunidade e de sociedade como formas de vivermos juntos ajudam a entendermo-
nos e entendermos o que somos coletivamente e como nos vemos a nós mesmos.
Vivemos em efervescênciaquer quiséssemos quer não, todos falando do mesmo, nada podendo dizer que ofendesse os sentimentos pátrios, com multidões nas ruas, comportámo-nos como uma comunidade, uma paróquia gigante: todos como irmãos, membros da mesma família, ligados pelo mesmo sangue imaginário e por sentimentos comuns, pela língua e o tema único do momento.
A vida da sociedade é diferente. Cada um para seu lado no trabalho, em casa. Argumenta-se com razões, não com emoções: une-nos a cidadania, a partilha do mesmo espaço através do Estado, empresas, sociedade civil. A sociedade é o grau elevado da organização humana complexa, mas é maçadora sobrevalorizamos a fibra emocional, metade do que somos.
A comunidade vê-se; e tende a unir. A sociedade tem sentimentos, isola-nos. As duas convivem em qualquer agregado humano, mas nós temos uma atávica para rejeitar a sociedade e querer viver em comunidade permanente.
Se a sociedade é maçadora, a comunidade permanente cansa e frustra: demasiadas emoções não nos salvam, desgastam-nos. Temos um telejornalismo tendencialmente da comunidade, cheio de emoção, sempre com as de que os factos nos ofendem, em torno dos mesmos temas e repetindo-os, como na aldeia o rumor sobre a vizinha que se deitou com o canalizador. Falta um telejornalismo, sem esquecer da comunidade, nos eleve a sociedade, promova reflexão, noticiando com objetividade e parcimónia. O telejornalismo deveria ir à frente do País. Um telejornalismo da comunidade é um País com enorme resistência a modernizar-se.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 12 de março de 2014

As faces ocultas da crise

                  
A crise económica não é apenas um desafio à capacidade das famílias em fazer esticar os seus rendimentos perante um quotidiano cada vez mais difícil. É também um fator de desgaste psicológico. O agravamento das condições económicas e o desemprego são fatores que aumentam a conflitualidade dentro dos casais.
A razão é simples: a crise inibe os casais a divorciarem-se, devido aos custos.
Muitos vivem sob o mesmo teto, ainda estejam de facto separados. Essas famílias pagam, um custo lateral da situação do País. A crise em que nos encontramos, afeta as pessoas.
Nuno Costa, Lamego  

terça-feira, 11 de março de 2014

Filicídio económico

                  
Os políticos fogem do tema, os líderes de opinião assobiam para o lado e os jovens ainda não perceberam que estão a ser tramados.
Com o fraco crescimento económico e com a queda do valor dos salários, o fosso das pensões pagas e contribuições para a reforma vai continuar a aumentar.
O Estado Social está a morrer, a cair de podre mas nada está a ser feito para mudar a situação.
O nível de pensões que temos de suportar é demasiado elevado. O sistema está a morrer com o envelhecimento da população e a diminuição do emprego.
A única solução passa pela redução drástica do valor atual das pensões. Os reformados e quem está à beira da reforma recusam em mudar a situação.
Concluem-se para travar a situação sem que percebam que estão a matar o futuro dos seus filhos.
Um inconsciente filicídio económico. Uma tragédia para as próximas gerações.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 10 de março de 2014

Reciclagem de papel embrulhada na crise

                
A crise meteu a reciclagem de papel e cartão numa embrulhada: há cada vez menos. A conta é simples: menos poder de compra e menos vendas de produtos embalados, jornais e revistas igual menos recolhas.
A descida é significativa no papel e cartão: menos 7.746 toneladas, uma variação negativa de (11%).
Entre o declínio da recolha seletiva, de papel e cartão, e o aceleramento da perda do poder de compra. O sistema recebeu 22.277,93 toneladas com o material; baixou para os 20.911,07 (-6,14%); voltou a baixar ainda mais, para 19.095,86 (-8,68%).
As três principais frações recicláveis de embalagens plásticas e metálicas, papel/cartão e vidro diminuíram cerca de (10%). No papel e cartão, a quebra é ainda maior.
Nuno Costa, Lamego  

sexta-feira, 7 de março de 2014

Sócios minoritários

                 
Os contribuintes portugueses são cada vez mais sócios minoritários do seu trabalho.
O acionista principal é o Estado, com o confisco dos impostos tira rendimentos às famílias e agrava a depressão do mercado interno. Portugal vive em estado de emergência, gera um regime de confisco e leva um trabalhador com 1000 euros brutos, para um salário médio na Europa, deixe mais de um terço do seu rendimento ao Estado, através do IRS e dos (11%) da taxa da Segurança Social.
Quem levar para casa um salário de 2.500 euros líquidos já perdeu outra metade para o Estado. Mas o contribuinte suporta ainda (23%) do IVA na maior parte dos produtos de compra.
Se adquirir um carro, fica com uma mas paga 2. Quando abastece o veículo de gasolina, deixa metade da fatura nos impostos e, se for fumador, o Fisco fica com mais de (80%) do preço dos cigarros. Isto significa que em 2014 as famílias irão trabalhar para o Fisco e alguns contribuintes só libertarão das obrigações tributárias. E o problema agrava-se ainda mais. O monstro duplicou ainda mais e endividou-se ainda mais com a aceleração das parcerias público-privadas e da chuva de dinheiro desperdiçado com a incompetência. Os pobres contribuintes foram ainda chamados a tapar os buracos dos crimes económicos como o BPP e o BPNque custam mais do que o dobro do brutal aumento do IRS que irá asfixiar a anémica economia.
Nuno Costa, Lamego

quinta-feira, 6 de março de 2014

Salário médio perde 150 euros por mês

                  
Os vencimentos líquidos de milhares de portugueses vão descer drasticamente. O salário médio líquido em Portugal, não ultrapassou os 808 euros, vai cair cerca de 150 euros com alteração do Governo que definiu o IRS no Orçamento do Estado.
O mesmo salário bruto sofre uma redução significativa: cai para os 654 euros, o que equivale a uma perda de 146 euros.
Na prática, enquanto o trabalhador deixa (20%) do seu vencimento nos cafres do Estado, em 2014, a entrega é de cerca de (34,6%), mais de um terço do seu rendimento.
Um salário bruto de 2.250 euros mensais reduz-se para os 1.291 euros líquidos, assim perde 209 euros face ao salário líquido.
A partir dos 3 mil euros brutos mensais, o cenário acentua-se: um vencimento bruto de 3.800 euros cai para 1.959 euros líquidos após os impostos e contribuições, sendo entregue uma fatia de (48,4%) para o Estado. A partir de 5 mil euros brutos, mais de metade do vencimento é absorvido por impostos e contribuições.
Nuno Costa, Lamego

quarta-feira, 5 de março de 2014

Vítor Gaspar almoçou e não pagou a conta

                
Quando era ministro das Finanças é conhecido pelos amigos por ser um apreciador da cozinha portuguesa e não trata nada mal.
Na ementa do repasto contou um belo robalo da costa algarvia grelhado no carvão. Este foi o primeiro prato de Gaspar que só não chupou as espinhas do peixe porque o animal já lhe chegou devidamente tratado pelos empregados zelosos do restaurante. Não houve nenhuma sopa, porque a pressa era muita, mas o rabo vinha acompanhado de umas belos batatas cozidas e de grelos salteados.
Não terá sido por causa do vinho, porque Gaspar limitou-se a beber a água durante todo o almoço.
Nem o leitor calcula quem pagou a conta da mesa do empresário Joe Berardo, até porque não há almoços grátis. Já no almoço de Gaspar, quem ficou com a conta foi o amigo comensal. O ministro saiu sem pagar e sem a fatura...
Nuno Costa, Lamego

terça-feira, 4 de março de 2014

Gorduras às fatias

                 
No léxico governamental, as gorduras do Estado sempre surgiram como uma dose colesterol fatal na economia nacional.
Os contornos da austeridade aparecem em traços definidos. São claros os valores da subida dos impostosprimeiro a subida do IVA, depois a subida do IMI ao IRS, do IRC ao ISV... O que, traduz a inversão do custo do ónus do combate à crise. Onera o cidadão, penaliza o contribuinte, desgasta o consumidor. Ao Estado cabe o combate a umas indefiníveis gorduras, difíceis de quantificar, problemáticas de renegociar.
A repetição só ocorre porque o Governo não surpreende. Entre a receita e a despesa, a opção está feita. A austeridade é servida em peça. As gorduras tratadas às fatias.
Nuno Costa, Lamego

segunda-feira, 3 de março de 2014

Matar o doente com a cura

                 
O povo está mais do que assustado.
Cada vez que o Governo fala é como se usasse choques elétricos e a todos nos atordoasse. Com esta política de Passos Coelho é um enterro aos mais pobres e a morte lenta e agoniante da classe média portuguesa.
E dizem-nos sem um pingo de vergonha, sem sensibilidade, com a arrogância do posso, porque tem de ser assimdaqui a uns anos virá a bonança e quiçáo paraíso ressuscitado e por eles inventado. Eles não estarão lá, o problema é muito grave, se aguentarem no arame por mais uns tempos, se resistirem, nós não. Querem curar a doença do doente com mais austeridade. Todos sabemos que é uma estupidez, todos, menos os iluminados do Governo.
Este orçamento e o desemprego em alta transformam-nos num cadáver político a curto prazo.
Nuno Costa, Lamego

domingo, 2 de março de 2014

Evolução dos anfíbios pode depender do clima

                 
Na verdade, ela tem uma particularidade muito especial: tanto põe os novos em meio aquático, como nas folhas das árvores. As maiores probabilidades de sobrevivência dos ovos e dos futuros girinos: na água, os ovos estão mais à mercê dos predadores, mas na terra podem ficar desidratados e morrer ao fim de 24 horas se não chover.
Com esta alteração, e apesar do perigo dos predadores aquático, a colocação dos ovos fora da água tornou-se menos vantajosa para a espécie.
Trata-se, de uma mudança adaptativa, que pode favorecer a espécie, em detrimento de outras que não têm escolha ao local onde depositam os seus ovos.
Das 6.674 espécies de anfíbios que existem na Terra, 1.875 estão ameaçadas, algumas criticamente, e 3.300 encontram-se em declínio rápido. Na propagação de doenças, na poluição e nas alterações climáticas. As ações humanas no planeta não estão inocentes.
Nuno Costa, Lamego

sábado, 1 de março de 2014

Políticos honestos e Políticos corruptos

                  
                                            POLÍTICO CORRUPTO

                  
                                              POLÍTICO HONESTO
Para a maioria dos portugueses, a única diferença entre políticos sérios e políticos corruptos é a seguinte: os políticos sérios são os que favorecem os do nosso lado; os políticos corruptos são os que favorecem os do lado contrário.
É tal e qual como no futebol, relativamente aos árbitros. Os portugueses é contra a corrupção, a cunha e o compadrio quando são os outros a beneficiar. É, por isso, muito difícil viver com esta política neste País. E quem quiser viver com esta política desavergonhada tem de suportar o grande isolamento, designadamente pelos próprios amigos e colegas que aceitam a luta contra o compadrio sirva de arma de arremesso político para fustigar os adversários e nunca o programa político a ser levado a cabo pelos próprios.
Nuno Costa, Lamego