No léxico governamental, as gorduras do Estado sempre surgiram como uma dose colesterol fatal na economia nacional.
Os contornos da austeridade aparecem em traços definidos. São claros os valores da subida dos impostos: primeiro a subida do IVA, depois a subida do IMI ao IRS, do IRC ao ISV... O que, traduz a inversão do custo do ónus do combate à crise. Onera o cidadão, penaliza o contribuinte, desgasta o consumidor. Ao Estado cabe o combate a umas indefiníveis gorduras, difíceis de quantificar, problemáticas de renegociar.
A repetição só ocorre porque o Governo não surpreende. Entre a receita e a despesa, a opção está feita. A austeridade é servida em peça. As gorduras tratadas às fatias.
Nuno Costa, Lamego
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