O Governo se relaxar é por opção ou por culpa própria o ritmo de ajustamento orçamental com um défice de (2,5%) do PIB em 2015, os mercados vão empurrar Portugal para um novo resgate.
Neste cenário, nem sequer seria possível ativar um programa cautelar. A saída limpa seria manchada de forma indelével.
Se a saída limpa for perturbada por uma derrapagem nas chegadas às metas orçamentais por culpa exclusiva do Governo, por falta de ritmo político ou foram escolhidas políticas menos saudáveis, os mercados globais punirão o País com juros de (3,5%) para (3,7%) que vigoram nas obrigações.
Um agravamento nas taxas que fará subir ainda mais a fatura de juros e tornará a dívida pública, insustentável.
Ficará muito difícil financia-lo através do endividamento a preços razoáveis, no mercado aberto.
Portugal está de novo encurralado, sem acesso aos mercados, acorreria no segundo programa de ajustamento: um empréstimo e uma panóplia de austeridade.
Nuno Costa, Lamego
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