O preço médio do pescado descarregado em Portugal no ano passado caiu quase (8%), mas a facturação global da frota aumentou.
É na consequência de um ano em que a produção blobal conheceu um incremento de (13,3%) - de 152,1 mil toneladas, para 172,3 mil toneladas.
A produção da frota nacional ultrapassou os 177 mil toneladas. Em claro recuo estão os pesqueiros, que representaram quase 660 toneladas, no ano passado, ficaram-se pelas 18,5 toneladas.
A pesca nesta área é feita debaixo dos acordos celebrados pela União Europeia, é obrigada a respeitar uma série de condições quanto ao funcionamento da frota - a presença de cidadãos dos países que controlam cada zona económica exclusiva e uma delas. Muitas vezes, estas condições não agradam aos armadores nacionais, assim preferem buscar outros destinos.
O preço médio da sardinha à saída da lota rondou, os 0,64 cêntimos por quilo, enquanto o da cavala, ficou pelos 0,25 cêntimos.
Numa outra latitude de preços, encontram-se os polvos (3,58 euros), o atum (2,7 euros), a pescada (2,65 euros) e a raia (2,31 euros).
Com uma extensa frota a operar na sardinha, voltou a ser, no ano passado, o mais eficiente do país. Lá foram descarregadas 35 mil toneladas de pescado, praticamente um quarto do total nacional.
Com uma forte componente de marisco, atum e polvo são os preços médios mais elevados, são aqueles que conseguem maiores rentabilidades na operação pesqueira, apesar de relativamente menor tonelagem descarregada ao longo de um ano.
Nuno Costa, em 28/07/2011
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