quinta-feira, 28 de julho de 2011

Descargas de pescado aumentaram (13,3%) no ano passado em Portugal

                              
O preço médio do pescado descarregado em Portugal no ano passado caiu quase (8%), mas a facturação global da frota aumentou.
É na consequência de um ano em que a produção blobal conheceu um incremento de (13,3%) - de 152,1 mil toneladas, para 172,3 mil toneladas.
A produção da frota nacional ultrapassou os 177 mil toneladas. Em claro recuo estão os pesqueiros, que representaram quase 660 toneladas, no ano passado, ficaram-se pelas 18,5 toneladas.
A pesca nesta área é feita debaixo dos acordos celebrados pela União Europeia, é obrigada a respeitar uma série de condições quanto ao funcionamento da frota - a presença de cidadãos dos países que controlam cada zona económica exclusiva e uma delas. Muitas vezes, estas condições não agradam aos armadores nacionais, assim preferem buscar outros destinos.
O preço médio da sardinha à saída da lota rondou, os 0,64 cêntimos por quilo, enquanto o da cavala, ficou pelos 0,25 cêntimos.
Numa outra latitude de preços, encontram-se os polvos (3,58 euros), o atum (2,7 euros), a pescada (2,65 euros) e a raia (2,31 euros).
Com uma extensa frota a operar na sardinha, voltou a ser, no ano passado, o mais eficiente do país. Lá foram descarregadas 35 mil toneladas de pescado, praticamente um quarto do total nacional.
Com uma forte componente de marisco, atum e polvo são os preços médios mais elevadossão aqueles que conseguem maiores rentabilidades na operação pesqueira, apesar de relativamente menor tonelagem descarregada ao longo de um ano.
Nuno Costa, em 28/07/2011

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