terça-feira, 5 de julho de 2011

Largar as drogas

                                      
O primeiro passo é não aturarmos esta situação por mais tempo. Não nos resignarmos a um governo que nos trata como imbecis e nos mente sem parar.
Não votarmos num partido que só mantém Sócrates como um líder de calculismo eleitoral, pois noutras circunstâncias já o teria substituído. Tal como uma droga tem de decidir largar o vício antes de refazer a vida, também aqui tudo o resta só vem depois da rejeitar destas práticas vergonhosas. Não se repita as patifarias da sua gestão e a terrível situação que criou, ainda continuava a ter apoiantes iludidos. Agora até há uma organização do PS para vergar o partido e esmigalhar a dignidade dos militantes, como num casino, são tentados a dobrar a aposta na esperança de pagar a dívidas do jogo.
Desta vez, ao contrário de algumas ocasiões anteriores, votar em branco não é uma opção construtiva. A cura pode ser dolorosa, mas os primeiros remédios não são evidentes: colocar a Justiça a funcionar, reduzir drasticamente a ineficiência do Estado. Isso só é possível com pessoas em quem minimamente confiemos para serem nossos representantes, que não venham daqui a uns anos repetir a promessa de começar aquilo que já devia estar terminado. Exijamos um país onde o políticos são imperfeitos mas decentes, onde todos temos um papel a desempenhar e uma responsabilidade enorme a cumprir daqui a um mês: votar para mudar.
Basta! Venham outros.
Nuno Costa, em 07/05/2011

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