sexta-feira, 22 de julho de 2011

Os salteadores de um pote à deriva

                              
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Na ponta mais ocidental desta Europa tão connosco, tão connosco, tão connosco até chega a meter nojo, existe um tesouro já mais do que explorando mas sempre apetecido para as várias máfias que por esse mundo pululam. Fazem-se passar por gente benemérita e muito temente a deus, amigo do progresso e da modernidade, construtores de um mundo onde todos os parolos se sintam felizes. O que originou, como todos sabem ou deveriam saber, a grave crise económica que pôs a grande maioria dos seres humanos a pão e água.
Segundo, um dos sctuais pretendentes à chefia desse rebanho, para o turno de serviço encomendado pelos abutres acantonam-se num pote, onde se pode gozar de privilégios e prebendas que fora dele se tornam mais difíceis.
E é assim que, neste momento, se movimentam os capatazes e pretendentes a ir ao pote, consoante a fome momentânea ou os serviços que se propõem a prestar aos donos do pote, ou seja aos abutres.
Por mero acaso, tive acesso à última reunião necrófaga, onde foram discutidos os prós e contras da manutenção dos actuais ocupantes do pote ou da sua substituição a curto prazo. E, segundo as sondas que por aí vão perfurando as consciências sempre distraídas, até parece que a seguir irá aceitar voluntariamente mais do mesmo. Com o Coelhone no lugar de Socratone, sempre sob o comando da Camorra.
Ai povo da minha terra, quando irás acordar?
Nuno Costa, em 22/07/2011

1 comentário:

  1. Este texto é forte!
    Parece-me que temos de dar tempo ao tempo para ver de que são capazes. Isto é que é a democracia.

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