quinta-feira, 21 de julho de 2011

Portugal cada vez mais desigual

                                      
O número de agregados familiares que procedeu à entrega de declarações de IRS foi 4449003. Deste total, 277880, cerca de (6,2%), sobrevivem, com 118 euros ou menos por mês.
Seguem-se 256151 agregados familiares (5,8% do total) que declararam um rendimento bruto mensal entre 119 e os 303 euros; 276680  agregados entre 304 ou 444 euros; e mais 466611 entre 444 ou 560 euros.
A agregação destes quatro primeiros escalões conduz-nos à conclusão de quase um terço das famílias portuguesas (28,7%) vivia, com um rendimento médio mensal bruto inferior a 560 euros.
Em contraponto à miséria em que vivem milhões de portugueses, 150 agregados familiares declararam ter um rendimento médio bruto mensal igual ou superior a 138 ou 961 euros.
Revelando a natureza das políticas que promove, ao Governo continuará a exigir mais sacrifícios às camadas que já vivem na miséria ou perto dela, aos reformados e aos pensionistas, bem como aos trabalhadores em geral, cavando ainda um fosso das desigualdades.
Nuno Costa, em 21/07/2011

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