A concetração de pastas e políticas, aconteceu como era previsível e todos podemos intuir que o processo teria ido ainda mais longe, não fosse para tal necessário mexer em leis orgânicas.
Falta-lhes experiência, dizem esses especialistas da ciência política que capricham na amnésia, uma vez que todos nos recordamos de lhes termos ouvido comentar: Quem sim, mas.. São sempre os mesmos. Referindo-se a ministros com vastas carreiras partidárias, por isso mesmo, não conseguiam levar por diante políticas para o povo.
Portanto: se já percebemos que esses analistas são o pau para toda a colher, resta-nos a esperança de que os novos ministros, catalogados de inexperientes, não o sejam.
A ideia de que pode haver gente nova capaz de dar um novo crédito à coisa pública é demasiado entusiasmante para ser morta à nascença pela velha e velha ideia de que a antiguidade é um posto. Por isso, não entendo que se possa negar um tempo de benefício a uma equipa mal governativa que inclui quatro ministros sem filiação em qualquer dos partidos coligados e ostentam credenciais técnicas.
Até ao dia em que percebemos que eles não são nada endendidos naquilo em que nós próprios estamos um pouco informados.
Nuno Costa, 23/12/2011
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