quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Subir ao céu e voltar

                                 
A 16 de Junho de 2009 apresentava-se na Luz o homem que iria devolver o clube à grandeza, referenciada pelo título nacional, principalmente, pela excelência de uma proposta marcada por futebol ofensiva, esmagador, mobilizador das massas e digno da gloriosa história da águia.
Na primeira época a equipa conjugou resultados com futebol de grande qualidade, título nacional mais a Taça da Liga e uma boa presença na Liga Europa; um futebol atraente, de pendor ofensivo, que mobilizou os adeptos e obteve o reconhecimento dos adversários.
Jorge Jesus foi o mentor de uma temporada fantástica. Pôs a equipa a jogar e a vencer; descobriu jogadores e potenciou outros níveis impensáveis; teve sucesso e fomentou riqueza no clube. Para o futebol que exibiu e o impacto que causou, faltou ao Benfica 2009/10 cumprir parâmetros para ser eterno: devia ter sido campeão mais cedo e cometeu oportunidade de conquistar a Europa - a prova de que estava ao alcance.
Com alargado consenso partiu em busca de glória. Teve mais força na construção do plantel.
Quando chegou ao troço decisivo da época, a equipa vinha dezoito jogos consecutivos a ganhar.
Depois de ter subido ao céu, atirado pela levitação coletiva  de quem fez dele um ídolo, voltou à terra. Daqui iniciará a terceira etapa consecutiva como treinador encarnado.
15/12/2011

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