quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

É a partir do estrume que nascem flores

                 
Portugal foi considerado abaixo de cão no diz respeito à nossa dívida e além-mar, e recebeu ardem de despejo do edifício que fragilmente ocupava e onde só estão os países com alguma saúde económia e financeira, e mandado para o contentor do lixo que se encontra na cave, por onde depositam e só circulam ossos e ratazanas esfomeadas. A escuridão do local para onde nos atiraram não é ideal para se ver melhor o buraco e as contas em que nos meteram governos sucessivos e permissivos a companhias corruptas, mas que os mais atentos ou mais cépticos previam. E o pior de tudo é que nessa cave proliferam teias aracnídicas, do género das agências que nos catalogam de lixo a caminho de estrume. Aqui pode estar a reviravolta ou a solução do nosso problema. Se tivermos a ousadia, a capacidade e sabedoria para com ele adubarmos bem a pouca terra que ainda nos pertence, podemos surpreender o resto do Mundo que nos aflige.
Nuno Costa, em 08/02/2012

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