sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Punição exemplar

         
Desta vez, não se trata apenas de avaliar um governo que governou mal, teve políticas erradas e que não tem obra para apresentar.
É julgar um governo que nos deixou à beira da bancarrota, que lançou ao País na maior crise social e que levou a política a uma degradação nunca vista.
Não fossem os 78 mil milhões de euros de ajuda externa e Portugal estaria agora a entrar em bancarrota. Sem dinheiro para salários e pensões. Sem meios para solver os seus compromissos.
O vexame voltou agora através da governação de José Sócrates.
Um primeiro-ministro que prometeu 150 mil empregos e deixa-nos agora mergulhados na maior crise social de sempre - 700 mil desempregados, famílias inteiras sem emprego, jovens sem oportunidades, idosos sem dinheiro para medicamentos, uma parte da classe média atirada para uma pobreza envergonhada. Agora, nem uma palavra de solidariedade para quem caiu no drama do desemprego.
A esta falência financeira, económica e social somou-se uma degradação política nunca vista. Não foi só o abuso da propaganda, da publicidade enganosa e da chantagem.
Foram a mentira e a aldrabice transformadas em instrumentos de acção política. Foge dela como o diabo da cruz.
O que merece mesmo é uma punição exemplar.
Para acabar com este desastre e terminar com este pesadelo. Para reabilitar a imagem do País. Em política, não pode valer tudo. O País precisa de quem o sirva com seriedade. Não de quem dele se sirva sem regras nem escrúpulos.
Nuno Costa, em 10/02/2012

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