Preço dos medicamentos, complexidade para quem toma vários e a diferentes horas, medo de efeitos adversos.
Com a longevidade a aumentar, cresce também o número de doentes crónicos dependentes de medicação múltipla. Tudo se complica, desde o custo aos horários de toma. O problema é mais acentuado nos doentes com fraca escolaridade e fracos recursos.
Os custos indirectos com perda de dias de trabalho e reforma precoce também não são de menosprezar.
As complicações decorrentes do controlo deficiente da doença custam quatro vezes mais do que os medicamentos. A despesa com fármacos é a terceira componente dos custos com a saúde. Milhares de milhões de euros poderiam ser poupados.
Nuno Costa, em 06/02/2012
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