Em Portugal, já se pratica uma das maiores durações do tempo de trabalho. É praticada pela generalidade das empresas, esta medida induzirá ao desemprego, visto que, ainda contanha limitações ao despedimento de trabalhadores, vai, fazer dispensar a admissão de muitos outros. Isto levará ao agravamento da sobreintensificação do trabalho em muitas empresas, sendo dispebsados trabalhadores, o trabalho, esse, ficou lá todo, mas a ser realizado por menos. Com maior ritmo e penosidade.
Há outras vertentes humanas, sociais e económicas, designadamente o agravamento da sinistralidade e morbilidade profissional, as implicações familiares e sociais. Não só aumentando-lhes os impostos e retirando-lhes os direitos sociais, às que já deixaram de trabalhar, através dos apoios sociais e pensões, às que trabalham, promovendo-lhes a intensificação do trabalho em ritmo de duração e, assim, objectivamente, reduzindo-lhes os salários. O Governo, tem lógica: uma das formas mais perversas de empobrecer é trabalhar mais para ganhar menos!
Nuno Costa, Lamego