terça-feira, 27 de novembro de 2012

De que tem medo Portugal?

                 
Uma nação não poderá ser independente quando destruir o seu aparelho produtivo da indústria, agricultura, pecuária, pescas e comércio nacional, juntamente com os seus artífices e seus continuadores que estão a desaparecer de forma preocupante. Pois, quando minimamente não se bastar a si mesmo, quando as suas profissões, seus operários e artífices não tiverem continuidade como já está a acontecer; quando se dedicar apenas ao lazer, às actividades lúdicas, ao ócio e ao vício; quando o trabalho, reduzido a pouco mais do que os serviços e construção civil, for feito só por imigrantes sem sensibilidade para dar continuidade aos valores do nosso país, dos nossos costumes e tradições, bastará uma pequena crise para que o nosso país deixe de ter condições de sobrevivência, dada a total dependência a que chegou. É o que está acontecer a Portugal no seio desta charneira monocórdica e uniformizadora da globalização, que é a União Europeia. A solução seria o abandono da UE se esta organização não alterar a sua política económia e social. Mas de que tem medo Portugal? Já não consegue viver sem um asilo, sem a protecção daqueles que o sugam?
Nuno Costa, Lamego

Sem comentários:

Enviar um comentário