segunda-feira, 14 de julho de 2014
A patranha da refundação ou reforma do Estado social
Não são os trabalhadores e o povo que têm vivido acima das suas possibilidades, os grupos económicos e financeiros que esbulham o erário público através do Governo com a transferência de muitos milhões de euros para a banca, a privatização das empresas os pertences dos portugueses permitindo ao capital nacional e adquiri-las a baixo custo, as Parcerias Público-Privadas, na saúde e nas auto-estradas para onde são transferidos milhões e milhões de euros.
Os sucessivos governos têm atacado despudoradamente os serviços públicos, fechando-os, reduzindo o seu funcionamento, dificultando o acesso a muitos portugueses, aumentando o seu custo, destruindo direitos laborais, reduzindo salários, roubando subsídios de férias e de Natal aos trabalhadores da Administração Pública e aos restantes trabalhadores.
O Governo não aguenta assegurar a prestação dos serviços públicos na dimensão e sem qualidade que presta e corta nas despesas com pessoal e pensões, é virar de perna para o ar o verdadeiro centro de problemas, é manipular a verdade, é construir uma enorme patranha.
Do que o País precisa é de aumentar a produção nacional, criar emprego, aumentar os salários, reformas e pensões, respeitar os direitos dos trabalhadores, redinamizar o mercado interno, desenvolver e melhorar os serviços públicos, ter uma Administração Pública verdadeiramente ao serviço do povo e do País. É preciso derrotar o pacto de agressão e a política de direita, correr com este Governo, abrir o caminho a uma política patriótica e de esquerda, para isso só nos resta um caminho: lutar com todas as nossas forças.
Nuno Costa, Lamego
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