Há uma banca que dá um montante de dinheiro. Um jogador terá de dividir esse dinheiro com um segundo participante que não tem poder de decisão sobre a parte com que fica, mas pode rejeitar a proposta. Se o fizer, os 2 jogadores perdem e a banca não liberta o dinheiro.
Nos macacos-capuchinho a não cooperar em jogos com humanos, quando viam eles não recebiam. Os macacos mostravam que percebiam que estavam a ser alvo de uma injustiça.
Numa situação em que os chimpanzés recebem algo dos humanos, mas um dos animais tem uma recompensa maior, este indivíduo recusa recebe-lo.
Um dos chimpanzés teria de escolher entre 2 objetos: um daria o direito à partilha de 6 pedaços de bananas, em que o primeiro chimpanzé ficaria com 5 pedaços e o outro com o restante. O outro objeto daria o direito a uma partilha equitativa da banana.
Depois de escolher o objeto, o primeiro chimpanzé que teria de passa-lo ao segundo, que estava numa jaula adjacente e também sabia o valor de cada objeto. O segundo chimpanzé podia depois dar o objeto ao cientista, o prémio seria repartido.
Tanto os chimpanzés como as crianças que escolhiam os objetos passaram de uma posição de egoísta, quando o prémio ainda não dependia da decisão dos parceiros, para uma escolha mais equitativa quando iniciaram o jogo do ultimato. Cerca de (70%) das vezes escolheram uma distribuição justa do prémio.
O chimpanzé que recebe o objeto nunca para o jogo, talvez por falta de consciência do seu poder.
O chimpanzé que escolhe o objeto prefere muitas vezes a opção que resulta numa distribuição mais justa do prémio.
Nuno Costa, Lamego
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