quinta-feira, 31 de julho de 2014

Combate à fome e filantropia milionária

                  
O desemprego é, um dos mais graves problemas sociais da situação em que os portugueses vieram a afundarem-se. O poço sem fundo em que o País se encontra-se tem outros abismos que refletem a impunidade das infâmias cometidas sobre os cidadãos.
O Governo tem vindo a desempenhar em todo este grave problema nacional e humanos é, vergonhoso.
Que margem política tem a presente hierarquia religiosa para desligar-se dos ricos? Que sentido faz para os bispos portugueses a luta pela eliminação do fosso entre os ricos e os pobres?
Um outro problema central com que as igrejas se confrontam-se é o da farsa grotesca da caridade filantrópica que os monopólios e as grandes fortunas vão sucessivamente proclamando. Os mais ricos fazem o seu negócio sujo e o poder religioso dá-lhes cobertura.
Em crescimento galopante, vegetam mais de 200 milhões de seres humanos atirados pela sofreguidão de lucro. Os bancos aumentam os lucros, quando mais parecem entrar em crise e falir, fundem-se com outros ou beneficiam de injeções maciças de subsídios do Estado. Os maiores banqueiros do mundo engrossam os seus capitais nos offshores e nos mercados mais duvidosos, como o comércio paralelo do tráfico de divisas, das drogas, da prostituição, do contrabando e do armamento.
Os banqueiros transformam-se, em filantropos. Doam fortunas a instituições não-lucrativas, em quase todas geridas pelas igrejas. Tal como acontece em Portugal, entram no jogo.
Nuno Costa, Lamego  

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