Um menino de nove anos foi retirado à mãe, com um processo de maus-tratos e de agressões, em Setúbal, o padrasto também participava. O menino era sempre castigado pelas mais pequenas coisas e um dos castigos era ficar trancado no quarto ficava com um balde para fazer as necessidades.
As razões para os castigos, era entrar em casa com as sapatilhas sujas de areia.
O ambiente era de tensão em que se vivia, o menino era um dos melhores alunos.
A mãe e o padrasto já foram detidos e constituídos arguidos que juntou a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, o Ministério Público e a GNR, quando o menino foi internado para uma instituição fora de Setúbal, para garantir-lhe a protecção.
O caso era falado à boca de uma pequena na aldeia, é localizada numa vertente da serra da Arrábida, nunca ninguém da população fizeram qualquer queixa ou denúncia.
O padrasto, de 35 anos, é Serralheiro, era informado de que a GNR andava o investigá-lo e reduzia os castigos ao menino. O menino ainda continuava fechado no quarto, de castigo em castigo, só podia sair depois de pedir a autorização.
A mãe, de 38 anos, foi presente junto ao DIAP de Setúbal, assumiu a responsabilidade e acabou por ser constituída arguida.
Foram ambos os dois presentes ao Tribunal de Setúbal e ficaram em liberdade, são obrigados a apresentarem-se semanalmente no posto policial, com uma medida que teve em linha de conta o facto de o menino já estar sob protecção.
Em Portugal, a Justiça é muito fraca.
Nuno Costa, Lamego
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