Ricardo Salgado é o dono da selva. É o rei da selva, cujo o título devem ao dono, subservientes e desorientados, está agora numa situação terrível: estes espalhafatos são as manobras do seu dono, sussurram, engolem em seco.
Não pode ser as duas coisas ao mesmo tempo: ser homem ou ser subserviente. Tem que escolher uma coisa ou outra: pode ser dinheirodependente, ser subserviente ou ser homem.
Trabalhar, não sabem nem nunca souberam e jamais saberão.
O dono, sempre os orientou e ensinou-os onde podia ir sacar o dinheiro, está a orientar a vida sem que lhes necessite.
Os dependentes são outros: os governadores do Banco de Portugal, os políticos, os ministros, as empresas e as organizações onde Ricardo Salgado colocou agora desorientados.
O dono da selva, Ricardo Salgado, será que é de todos o mais honesto, será que é profissional, será que está preparado e será que é sabedor do ofício.
Ricardo Salgado sabe podar.
Nuno Costa, Lamego
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