segunda-feira, 11 de abril de 2011

Contra o ódio e a violência em Portugal


"Quem anda no futebol entende, sobretudo se entre adeptos, têm no sofrimento dos outro uma fonte de prazer, por muito errado que isso nos pareça uma vez passada a embriaguez das emoções. Ir para um estádio munido de objectos, sejam bolas de golfe, pulseiras ou o que for - e poder entrar com eles! - para atentar contra a integridade (no limite contra a vida) de alguém não pode ser permitido e quem o faz tem de pagar caro por isso. Mais absurdo ainda é que os alvos desse ódio animalesco passem a ser os jogadores, indefesos no campo para onde se dirigem como artistas deste espectáculo que a tantos apaixona.
A violência trazem sempre problemas para aqueles que vêem futebol tranquilamente sem grandes evidencias maiores.
O que se pode é, hipocritamente, justificar comportamentos animalescos das cores que não são simpáticas com a violência com outros, das outras cores, também já cometeram. Primeiro está o ódio, alimentado também por comentadores clubistas que, vesgos de ambição, desportiva e não apenas, juram e negam as mesmas realidades, semana após semana, em função do que lhes dá jeito."
Nuno Costa, em 11/4/2011

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