quinta-feira, 28 de abril de 2011

O trinfo da asneira

                                      
 A semana passada conseguiu unir o PS, inventar uma história justificativa para a campanha eleitoral e pôr em pé de guerra um partido que estava a desfazer. Contra todo o senso e toda a razão, Passos Coelho deixou seguir a banda do PS e mesmo, muito simpaticamente, ajudou à festa com meia dúzia de asneiras desnecessárias.
Não se vê qualquer motivo para esta manobra pueril, excepto o convencer os portugueses a não acreditar nele e transferir o centro da polémica política para um assunto sem importância, quando Sócrates precisava de uma lição rápida e ardente pela horrível demagogia que não pára de nos servir. O certo é que as páginas de Nobre se candidatou a Belém e, no meio da confusão da esquerda, ganhou meio milhão de votos, com uma propaganda populista e antipolítica. Não vale a pena explicar sobre Fernando Nobre não trará mais do que uns milhares de votos ao PSD e, nesta operação, Passos Coelho alimentou e reforçou o desprezo que os portugueses já sentem o regime.
Nuno Costa, em 28/4/2011

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