Era este o sentimento nacional e, mais lentamente, a percepção geoeconómica. Para o mundo global, Portugal é uma sociedade e uma economia insustentavelmente leve.
Somos, ainda, um país de uma leveza insustentável.
O peso das contas públicas reclama moderação antí-tese da expansão que proclama: as despesas do Estado e o endividamento externo levam o défice real à faixa de (4%) a (5%) e baixam as expectativas. Não alcançámos, ainda, a condsolidação das contas públicas, alerta o Banco de Portugal.
De leveza da nossa economia, em desaceleração, pouco significa na economia europeia e mundial, faz-se prova com facilidade: nos últimos anos apresentámos o nível de desenvolvimento mais baixo da antiga Europa.
Os portugueses são consumistas e estão, absolutamente endividados. Nos últimos anos entrámos em nova espiral de consumo, novamente financiada na banca. Mais: os portugueses não poupam - a cultura do aforro desapareceu, os incentivos à poupança sarão coarctados.
Resultado: uma sociedade com muita taxas de corrupção, problemas ligados à imigração e à saúde; um país prestes a tornar-se o primeiro no ranking europeu dos acidentes de viação e violência doméstica. É este o cenário e o desafio que colocam ao Governo que elegermos nos últimos anos.
A quem pede uma política sustentável e uma orientação sólida na condução dos nossos destinos.
Nuno Costa, em 29/08/2011
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