As famílias começaram a cortar na despesa nos bens alimentares, contribuindo para um agravamento da recessão.
A secção dos bens não duradouros não ofereceu, o contributo negativo maior, começou a refletir a subida do desemprego e da perda do poder de compra de salários e pensões, com uma subida enorme dos impostos.
Já existe informação sobre os hábitos do consumo que evidenciam onde é que as famílias estão a cortar cada vez mais que vão ao supermercado ou no hipermercado.
As famílias estão a cortar no peixe, nas bebidas como na cerveja, nos refrigerantes e na água, nos iogurtes, nos leites especiais, nos cereais básicos.
Os portugueses gastaram (-2,4%) no peixe, nos congelados e no marisco fresco. O consumo no bacalhau travou a fundo tendo crescido apenas (1,4%). Nas bebidas, a redução anual das quantidades compradas é muito significativo (-5,9%) no total, tendo caído mais nos sumos e nos refrigerantes (-9,2%) e nas cervejas (-5,9%). A água engarrafada caiu para (3,5%) pela 1ª vez. Os gastos médios das famílias com as crianças na alimentação também caiu: cada família em Portugal gastou 448 euros na comida nos supermercados.
Também ouve uma forte quebra no consumo de bens douradouros, como nos carros e nos eletrodomésticos. A despesa na roupa estava a cair quase nos (7%), no calçado quase nos (13%).
Além do consumo, vale cerca de (60%) do PIB, o chamado motor da economia portuguesa parou.
Nuno Costa, Lamego
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