quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Casamentos civil e religioso estão a diminuir

                 
Quando o futuro parece estar mais confuso e incerto, estabelecer as metas a longo prazo e sacrificar a felicidade pessoal em prol de um casamento duradouro que não parece uma proposta convidativa. É menos ainda para quem quiser incluir a chegada dos filhos.
Com este cenário, uma coisa já é evidente: os casamentos civis e católicos estão a diminuir em Portugal. Há cada vez mais as pessoas que preferem viver juntas em alternativa ao casamento. Os que escolhem o casamento fazem-no mais tarde e os divórcios sobem em flecha. Os números são baixíssimos e a falta de filhos que anuncia, um sério problema económico e social que põe em risco o desenvolvimento do País e a sustentabilidade de um Estado social.
Mudou e muito o interior das famílias, as relações entre o casal e entre os pais e filhos. Prevalecem o valor da satisfação e do bem-estar pessoais; a procura da qualidade afetiva; o aumento das expetativas vitais nas condições materiais da existência; a participação das mulheres no mercado de trabalho; a precariedade e a instabilidade dos empregos.
Os que mais perdem são os filhos, é um peso a mais no trabalho e dedicação no confronto com as responsabilidades profissionais dos pais, competir com elas no tempo e na dedicação. Há outros que pensam que os filhos são os custos elevados, não só o dinheiro, mas os sentimentos, o tempo, o esforço e atenção, são realidades que as pessoas não estão dispostas a viver.
Nuno Costa, Lamego

Sem comentários:

Enviar um comentário