quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Receita dos casinos baixou (40%) no início da crise

                 
Os 11 casinos portugueses que perderam cerca de 160 milhões de euros a preços atuais, ameaça algumas concessões. Vão ter menos fundos para o turismo e para as autarquias.
receita dos casinos portugueses não para de cair, são fruto da crise e da concorrência do jogo ilegal, coloca em causa a viabilidade de algumas concessões. A grande parte dos milhões de euros de jogo rende ao Estado e entram nos cofres das autarquias e do Turismo de Portugal, utiliza para a promoção de destino no estrangeiro.
Os 256 milhões de euros das concessões pagaram, para renovarem os seus contratos, foram estabelecidas contrapartidas mínimas a pagar, partindo de pressupostos de crescimento das receitas que não verificaram. A concessão do Algarve partiu de uma contrapartida de (35%) da receita bruta; pagou (56%); a concessão da Póvoa de Varzim, partindo de (50%), pagou mais de (65%) e deverá desembolsar cerca de (70%).
Como no caso da Póvoa de Varzim, as receitas rondavam 58,2 milhões de euros, caíram para 36,3 milhões de euros, foi (-37,6%). Com (-6,3%) das receitas, a concessão corre o risco de não ganhar para as contrapartidas mínimas.
Nenhum dos setores ficou agradado: ter sido permitido o jogo online a operadores estrangeiros, os casinos consideram violada a exclusividade territorial, dizem ser discriminados a nível fiscal.
Nuno Costa, Lamego

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