Agora que o mau tempo parece dar sinais de evoluir para os dias de sol que nos alegra a alma e espanta uma atmosfera de depressão e tristeza que tem tomado conta do nosso astral. Começa a ser tempo de rasgar a confiança que anda pelas ruas da amargura, tamanha tem sido a dose de grande insuportável o peso de duras austeridades que nos levam o couro e o cabelo!
Em nome da honra e em face da necessidade de sobrevivência financeira, temos de pagar as dívidas que a gente sem conta foi contraindo em nome do povo, abusando os poderes que nunca foram concedidos por sufrágios eleitorais para o exercício de poderes, vai crescendo o clamor a contestar prazos, condições e chorudos lucros exigidos pelos nossos credores. E agora que viemos a saber que a grande parte da compra da nossa dívida está a ser feito por especuladores financeiros, os sinos tocaram a rebate!
Nuno Costa, Lamego
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