As gorduras do Estado dá 390 milhões de euros

                

Há gorduras para cortar no setor público. O Governo vê uma miragem para reduzir mais 390 milhões de euros em 2016 e em 2019 nos gastos de funcionamento.

As miragens são de cerca de 2,2 mil milhões de euros nas medidas que aumentam o rendimento das famílias e das empresas: e 990 milhões de euros nos eventuais cortes.

Na reposição salarial da Função Pública dá 612 milhões de euros, a redução do IRS dá 760 milhões de euros, a reforma do IRC dá 400 milhões de euros, a reversão dos tributos sobre as pensões mais altas e o setor da energia dá 190 milhões de euros no rendimento.

Para tirar rendimento, no referido ataque às gorduras e na reforma da Segurança Social.

Este Governo está a prometer a devolver 1,2 mil milhões de euros aos portugueses nos próximos 4 anos.

A redução que este Governo deseja fazer na tributação sobre os salários do IRS e na Taxa Social Única e das Contribuições que terá de estar ligado ao número de filhos dos trabalhadores.

Este Governo vê uma miragem que vem do deserto.

Nuno Costa, Lamego

Fisco pede a 400 mil empresas para corrigirem o IRS dos trabalhadores

                 

Casou-se ou divorciou-se recentemente? Se o seu filho já ultrapassou os 25 anos e deixou de ser dependente para os efeitos fiscais mas ainda não deu nota à empresa onde trabalha? Integra muito as situações de divergência entre a situação familiar e a taxa de retenção do IRS que foram detetatas pela Autoridade Tributária e Aduaneira.

Os casos que levaram o Fisco a enviar os avisos a cerca de 400 mil empresas para verificarem se os dados familiares dos trabalhadores estão atualizados e se estão a fazer a retenção pela tabela e se a taxa estão corretas. No caso de desconformidade, vai ser feita uma correção dos valores retidos com os efeitos.

Com o objetivo de eliminar os casos que o desconto mensal é inferior ao que deveria ser feito e se a situação familiar estivesse correta.

O valor retido todos os meses por via do IRS não é o montante das remuneração e também o número de dependentes do trabalhador, se é ou não casado e se, o outro cônjuge também recebe um salário ou uma pensão.

Os casos de que um dos cônjuges aufere os rendimentos prediais ou de capitais, quando recebe o subsídio de desemprego.

Nuno Costa, Lamego

Estão rendidos a Júlio César

               

Júlio César conquistou e encantou os treinadores, os colegas e os responsáveis do Benfica. As prestações do guarda-redes Júlio César têm sido de tal forma muito convincente de que levam os responsáveis da SAD do Benfica a quererem avançar para a renovação no atual contrato, que termina em Junho de 2016. A camisola 20 de Júlio César é caracterizado por muitos como um guardião que dá pontos, como aconteceu, no Domingo em Guimarães, quando saiu com os pés, negou o golo a Ricardo Valente.

O presidente, Luís Filipe Fieira está rendido às qualidades do guarda-redes Júlio César, também no plano pessoal cativa o presidente do Benfica. A personalidade e a forma como como se integrou no Clube e no País tem causado boa impressão junto de todos.

Júlio César é visto como um guarda-redes que enche a baliza e o treinador quer garantir estabilidade na posição, acredita que este é o guarda-redes para o Benfica para os próximos anos.

Nem aos 35 anos constituem um handicap, é visto como importante numa posição muito específica e a experiência também conta.

O guardião, também está rendido ao Benfica e já mostrou vontade em renovar. Júlio César, vai poder ver, e ficar satisfeito as suas pretensões muito em breve, o presidente, Luís Filipe Fieira quer resolver alguns dossiês muito rapidamente. O facto de ter contrato até 2016 permita que possa ser adiado até ao início da nova época.

Está ainda a duração do vínculo que vai ser apresentado ao guarda-redes, não é de descartar, o guardião que seja confrontado com uma proposta até 2018.

O problema que tem nas costas que não incomoda Luís Filipe Fieira nem a restante estrutura, foi Júlio César que mostrou ao longo da temporada que a questão não é de forma alguma impeditiva de exibir-se a bom nível.

A camisola 20 que chegou à Luz no Verão, era oriundo do Queens Park Rangers, o clube que chegou a um acordo a transferir-se para os Campeões Nacionais. Teve emprestado ao Toronto pelo clube inglês, o guarda-redes que terminou a ligação em Julho, para corresponder a um namoro antigo que tinha pelo Benfica.

Nuno Costa, Lamego

Há menos ilhas, ainda lá vivem 10 mil pessoas

                

Nas ilhas do Porto que dão casa a 10.400 pessoas. São menos de metade dos moradores que partilhavam a vida nesses núcleos habitacionais.

Desapareceram 234 ilhas e 413 casas no mapa da Cidade. Cerca de (4,4%) da população portuense que reside entre os pátios e os corredores exíguos disparados nas ruas, é impercetíveis para quem passa. Restam cerca de 957 ilhas que são cada vez mais a terra de velhos, também à alternativa para os forçados a sobreviver com muito pouco.

Cerca de (65,3%) habitam nesses núcleos há mais de 35 anos, (17,9%) chegaram menos de 10 anos e (12,4%) não completaram os 5 anos.

São estas pessoas que estão aflitas e sem ter outro destino para desembolsar no arrendamento.

Um terço das famílias nas ilhas do Porto, o valor na renda é incomportável. O custo na habitação, uma taxa de esforço é admissível de (10%) para os (25%). A taxa de esforço é bastante superior de (25%) para os (33,2%) nos agregados familiares. A dificuldade é sentida, pelos recém-chegados às ilhas, mas a generalidade dos senhorios cobrar os valores baixos.

(20%) dos moradores pagam entre os 100 euros e os 200 euros, ainda existe uma minoria que desembolsa quase 500 euros. Entre os mais antigos residentes, há quem entregue uma moeda de 1 euro ao senhorio e ainda recebe o troco.

A abundância não cruza os portões nem sobe as escadarias estreitas de cimento. A pobreza está instalada da generalidade nas habitações: (73%) das famílias estão a viver nas ilhas do Porto que dispõem de um rendimento inferior a dois salários mínimos e (30%) nem alcançam os 485 euros que vigoravam a data da produção.

Cerca de (9,3%) das pessoas tinham perdido o emprego e (37%) estavam empregados.

A inatividade do desemprego que figura na segunda posição da lista nas ocupações dos moradores nas ilhas. Ter um emprego é um privilégio de (18,1%). (4,1%) das famílias contam com o subsídio de desemprego e (6,7%) beneficiam do rendimento social garantido. Há, situações de carência extrema: (1,8%) dos agregados confessam que não possui qualquer rendimento mensal.

Nuno Costa, Lamego

Luís Filipe Vieira, Paz e Amor

                   

O que aconteceu no Estádio de Guimarães e no Marquês em Lisboa estragou a festa.

O caso do polícia que espanca o pai à frente dos filhos. O presidente do Benfica fez muito bem ao convidar a família para o jogo Benfica - Marítimo no Sábado dia 23 de Maio.

Não ouve lugar para a polícia que abusam da força, espancar quem não põe em causa a ordem pública nem oferece ameaça. Os benfiquistas não são representados por gente que pilha, destrói e atira garrafas, os polícias que também não são representados por aqueles que açoitam os pais da família na frente dos seus filhos.

Luís Filipa Vieira teve um gesto de humanidade ao convidar a família, propôs uma exaltação inesquecível em campo a quem dias antes pode ter ficado traumatizado para sempre. O presidente pode fazer mais: falar no Estádio sobre o respeito das autoridades mas também pelas autoridades como as demonstrações de benfiquismo. Depois de ter explicado que uma árvore não faz a floresta, é um entrar a família...

É um movimento bastante arriscado, muitos estão furiosos. Depois de conhecerem a maldade conhecem a bondade; depois da fúria há pacificação; a justiça é punir os culpados mas também absolver os inocentes e a maioria da polícia é do lado do bem.

É levar a família é um gesto de Amor; e juntar a polícia é um gesto de Paz. Luís Filipe Vieira seria como o Gandhi nesta história. Mostra uma grandeza do Benfica.

Nuno Costa, Lamego   

A Consagração no Estádio da Luz

                  

No Sábado dia 23 de Maio vai voltar a ter a tarde de festa para os adeptos benfiquistas. O novo bicampeão nacional vai receber o Marítimo na derradeira ronda no campeonato e pretendem despedirem-se os dois jogos oficiais no Estádio da Luz com mais um triunfo. O ponto mais alto, que será a entrega do troféu ao 34.º título conquistado pelo Benfica.

A lotação no Estádio da Luz vai esgotar. O Benfica começou a venda dos ingressos aos sócios. Os preços dos bilhetes variam entre os 5 euros e os 75 euros e há vários sectores do Estádio da Luz que será impossível de assegurar um lugar.

Para tornar a tarde de Sábado inesquecível para os adeptos, a Direção do Benfica está a organizar algumas iniciativas de interação com os adeptos. As coreografias que terão um papel como já aconteceu nos principais encontros da época. Vão ser colocados nos assentos umas folhas de cartolina, quando forem levantados em simultâneo, criarão desenhos à conquista do bicampeonato, que havia sido conseguido há 31 anos.

Na partida com o Marítimo que também vai servir para agradecer aos adeptos todo o apoio que receberam na presente temporada, quer nos jogos em casa quer nas deslocações fora.

No final de todas as partidas os jogadores fazem sempre a respetiva gratidão, no Sábado vai ter um impacto mais superior ao que foi registado no Estádio D. Afonso Henriques, os jogadores e a equipa técnica que se dirigiram à única bancada onde ficaram colocados os adeptos do clube do Benfica. Os jogadores vão poder dar a volta ao Estádio e estar mais tempo no relvado a celebrarem a conquista com os adeptos.

Para ainda ser mais fácil a viagem dos sócios e os adeptos que moram mais longe de Lisboa, a Direção do Benfica vai voltar a organizar o Comboio Benfica. Os ingressos da iniciativa vão ser adquiridos nas casas do Benfica e garantem o transporte para os utilizadores das linhas do Norte, da Beira Alta e da Beira Baixa. Na chegada à estação de Benfica, os adeptos ainda vão poder contar com o transfer até ao Estádio. A festa, começa às 18 horas.

Nuno Costa, Lamego 

Incontinência urinária afeta os idosos

                 

Surge com maior frequência na terceira idade, não deve ser encarada com uma condição obrigatória no envelhecimento. A incontinência urinária afeta cerca de 600 mil portugueses e pode atingir uma taxa na cura cerca de (90%).

Pode levar muitos doentes a não procurarem o tratamento.

Com esta doença do aparelho urinário divide-se em dois grupos: a incontinência urinária de esforço e a incontinência urinária de urgência.

A patologia é mais associada nas mulheres, dos 45 anos e os 65 anos, também existem os tratamentos disponíveis para ambos os tipos de incontinência urinária, como no sexo feminino, e no sexo masculino.

A incontinência urinária de urgência, com o procedimento mais comum passa pela prescrição de medicamentos.

Os fármacos que se revelem ineficazes, a resposta pode estar numa abordagem cirúrgica. Com a colocação de um esfíncter urinário artificial é uma das hipóteses para resolver as situações mais complexas. Há outras opções menos invasivas, com uma injeção intrauretral de agentes que aumentam a resistência da uretra ou a colocação de fitas de suporte e compressão uretral, também promove a uma recuperação.

O caminho para a cura ou na atenuação dos sintomas, com forte impacto na vida íntima do doente, também passa pela recusa do embaraço e no pudor.

Nuno Costa, Lamego

A guerra da água de Norte a Sul

                 

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, juntou-se ao coro de protestos de Norte a Sul contra a reforma do Setor da água, vai adotar todas as diligências legais e políticas para impedir.

Os preços da água e do saneamento vão aumentar, o património do município está em causa. O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, também considera a reforma inaceitável. Os 20 municípios das Águas do Douro e do Paiva ameaçam ir para o tribunal. Os protestos vão de Norte a Sul: além de Lisboa e o Porto, também em Gaia, Gondomar, Maia, Valongo, S.J. da Madeira, Felgueiras, Vila Velha do Ródão, Leiria, Condeixa, Castelo Branco, Sintra, Amadora, Oeiras, Cascais e Loures, são estes os que contestam a decisão. Há autarquias que estão a apoiar esta medida: os 19 municípios da Comunidade Intermunicipal do Douro, que também juntaram-se Fundão, Penamacor, Reguengos, Oleiros e Belmonte.

Nuno Costa, Lamego

A pobre História da Carochinha

                

Há histórias que deviam ser contadas de outra maneira. De tanto ouvir contar as histórias, a Carochinha era desempregada e teve mais de 31, em vez de procurar uma moeda de ouro no chão da cozinha ou ir para casa dos pais, aproveitou uma oportunidade na empresa do João Ratão para um estágio a mexer a sopa no programa Reativar.

Diz este Governo que empenhou 43 milhões de euros para os empregadores entreterem os desempregados com mais de 30 anos.

O programa Reativar foi apresentado como se fosse uma medida ativa de uma promoção de emprego, na reinserção dos desempregados no mercado de trabalho, é mais do que um estalinho de Carnaval das medidas deste Governo, não promove o emprego nem a reinserção, nem o desenvolvimento económico. Promove o emprego temporário e é subsidiado que termina o fim do subsídio do Estado. Promove a poupança das empresas e a economia do estágio em que vivemos.

Foi assim que nos lembrámos a pobre história da Carochinha.

Nuno Costa, Lamego

Farmacêuticos foram caçados na burla

               

No início de 2014, dois farmacêuticos e mais duas pessoas que estavam ligados à distribuição dos medicamentos que burlavam o Serviço Nacional de Saúde em várias centenas de milhares de euros.

Os quatro suspeitos, dois homens e duas mulheres, dos 31 anos e os 62 anos, foram detidos, numa operação em Lisboa e Almada.

O mais velho, era proprietário de uma farmácia em Almada, que ficou em prisão preventiva. E os outros três detidos foram libertados sob caução, foram sujeitos à inibição do exercício de funções.

O esquema era passada pela emissão fraudulenta de receitas nos medicamentos comparticipados pelo Estado. As recentes falsificadas eram aviadas no balcão das farmácias ligadas aos suspeitos. Conseguiam apropriarem-se dos montantes comparticipados pelo Serviço Nacional de Saúde.

Foram apreendidos diversos materiais que eram relacionados com a atividade criminosa, no receituário, nos medicamentos, o dinheiro em numerário, armas e munições, bem como o material informático e as comunicações.

Nuno Costa, Lamego

Fisco penhora um jantar de Natal

                

Francisco Ferreira nunca pensou que a fatura de um jantar de Natal, no Porto, com os colegas de trabalho que lhe dava direito a uma penhora.

O caso é insólito, o contribuinte, recebeu mais uma nova carta da Autoridade Tributária, com outra refeição, num restaurante no Cais de Gaia.

Com uma notificação de penhora, por falta de pagamento do IVA, obriga Francisco Ferreira a ter de declarar, no site da Direção-Geral dos Impostos, se existe algum crédito, qual é o valor da penhora, quais são as tais garantias que o acompanham, que data vence e quais são as circunstâncias que possa interessar na execução.

Nuno Costa, Lamego

Espírito Santo é o maior credor de Passos Coelho

             

O Novo Banco passou a ser um dos principais credores do Plano de Insolvência e Recuperação da Tecnoforma, a empresa de que o primeiro-ministro, Passos Coelho, era consultor e administrador. A dívida foi herdada pelo Banco Espírito Santo, era o maior credor da sociedade, com um valor de cerca de 400 mil euros, referentes aos dois contratos de empréstimo em conta corrente: de um de cerca de 52 mil euros e outros de cerca de 251 mil euros.

Os maiores credores estão, do Novo Banco, o sucessor dos ativos saudáveis do BES, o BBVA e o BCP, com os montantes de cerca de 380 mil euros e os 180 mil euros cada.

Na lista dos credores estão outros bancos, como o Santander, o BIC, o Barclays e o Banco Popular. Juntam-se ainda à Banca a agencia de viagens Abreu, o Instituto da Segurança Social de Faro e vários credores individuais, e alguns ex-funcionários da empresa.

Resultou da aceitação da parte dos credores no argumento de que a empresa tem capacidade para cumprir o plano de uma lista de contratos para os cursos de formação e da recuperação de alguns créditos e a devedores, podem ainda chegar a 1 milhão de euros.

Nuno Costa, Lamego  

Guerra civil de Passos Coelho

          

Não dá para acreditar: almoça-se fora, pede-se a fatura e recebe-se uma notificação das Finanças para pagar as dívidas naquele estabelecimento! É uma penhora de créditos, o cliente fica a saber que naquele restaurante ou a loja tem dívidas. Com uma mão, o Fisco cria uma lista VIP, com a outra mão persegue, expõe e vexa. O cliente, pode mesmo precisar da fatura, talvez pode deixar de ir ao tal restaurante, passa ainda a ter menos capacidade de pagar as dívidas. Ainda há outro paradigma é incentivar o pedido da fatura para que depois exista o risco.

Depois de jogar o funcionários público contra o privado, o beneficiário do rendimento social contra o complemento solidário, o roto contra o nu, o desempregado contra o precário, este Governo lança agora o contribuinte contra contribuinte, o esmifrado contra o sugado, o depauperado contra o esbulhado. Passos Coelho quer agora dividir para reinar e quer uma surda guerra civil pelo País.
Nós não vamos deixar, pois não?
Nuno Costa, Lamego

 

Sem asas para poder voar

             

O Governo pretende decidir o vencedor na privatização da TAP, com o processo de ficar pendurado nos reguladores, passar o carimbo final no dossiê para a próxima administração. Sem entrar na discussão da conveniência no negócio, importa destacar a certeza dos socialistas no resultado favorável nas próximas eleições. É um partido que não consegue impor de forma clara nas sondagens a uma coligação desastrosa. Para pior já basta assim, pensará o povo.

Alguns meses transformou-se uma enorme agonia. Repetiu-se vários tiros nos pés e a inexistência de ideias claras de mudança que retiram a esperança a quem não revê uma política de terra queimada defendida pelo PSD e CDS-PP.

Faltam propostas concretas de mudança que levem os eleitores a acreditar. Falta uma postura de confiança, não existe uma maré de vitória. Se nada disto acontece, também não merecem chegar ao topo.

Nuno Costa, Lamego

A Região do Alentejo abre 18 concursos

             

O Alentejo 2020, vai gerir os apoios comunitários na Região, tem, oito concursos abertos, dois dos quais estão a ser dirigidos pelas pequenas e médias empresas. No Algarve dez concursos abertos ao incentivo às empresas, com uma dotação de 26 milhões de euros.

Os concursos que foram abertos no Alentejo a visa financiar a inovação produtiva para as empresas de qualquer natureza e de qualquer forma jurídica, o Empreendedorismo Qualificado e Criativo para a PME e Internacionalização das PME, nos incentivos à investigação e no desenvolvimento tecnológico.

Os que foram abertos têm uma dotação do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional de 39 milhões de euros, os dez milhões de euros vão para o Alentejo e os seis milhões de euros vão para o Algarve.

As sessões a visam informar todos os potenciais beneficiários dos públicos e dos privados nos objetivos estratégicos, nos regulamentos, nos avisos dos concursos, nas regras, nos incentivos disponíveis, nas condições de elegibilidade e demais trâmites que são relacionados com a apresentação das candidaturas aos incentivos do Portugal 2020.

Nuno Costa, Lamego

É cobrado IMI ao jovem falecido há 10 anos

              

A família Ramos há 10 anos, que residem em Montes Velhos, no concelho de Aljustrel, foi notificado pela Autoridade Tributária e Aduaneira para pagar o Imposto Municipal sobre o Imóveis com o nome do seu filho que já tinha falecido. O imposto, é no valor de euros 12,48 cêntimos, que recai de um terreno transferido para o património da família após a morte do jovem, num acidente, em 2005.

Em 2015, Manuel Ramos recebeu uma notificação no dia 19 de Março, Dia do Pai, originou a sua revolta. Tem tanta lista que só fala de pessoas que não pagaram os impostos, estão a mandar as notificações para as pessoas que já faleceram há 10 anos.

Nuno Costa, Lamego

Jorge Jesus tem o toque de Midas?

               

Jorge Jesus, parece, que tem um toque de Midas: transforma tudo em ouro. Há um pormenor muito curioso: o Benfica, para ter o sucesso de vender e lucrar, comprou muito e muito vale o seu peso do chumbo.

Nas finais da Liga Europa não apaga a frustração na presença do Benfica na prova quando tinha de voltar a ser a força mais importante, a Liga dos Campeões.

Jorge Jesus, tem uma gestão imaculada e brilhante à frente do Benfica, é como se fosse alguém que fez os encarnados tivessem uma máquina de fazer notas na Casa da Moeda.

Há outra questão: um treinador serve para ganhar títulos ou para fazer o dinheiro?

São os títulos que empolgam os adeptos e não uma caixa registadora. Jorge Jesus refinou as pedras preciosas, como David Luíz, Fábio Coentrão, Di María, Matic ou Enzo Pérez. Com a longa lista de jogadores que ficaram pelo caminho, que custaram muitos milhões, mostra o seu toque de Midas não é excecional.

Se ficar no Benfica, Jorge Jesus vai ter de se defrontar com o futuro paradigma do futebol português: sem dinheiro fácil, vai ter de recrutar mais nas suas academias. Os jogadores como André Gomes ou Bernardo Silva nunca foram aproveitados pelo Jorge Jesus, nem nunca foram das apostas fortes. Será que Jorge Jesus é ideal para o novo ciclo?

Nuno Costa, Lamego

Os treinadores portugueses

              

Na Europa, não há nada igual, nem mesmo parecido.

Há cinco treinadores da mesma nacionalidade que lideram as 2 ligas e todas com fracas hipóteses de chegar ao fim em primeiro.

Jorge Jesus o treinador do Benfica/Lisboa, José Mourinho o treinador do Chelsea/Inglaterra, André Villas-Boas o treinador do Zenit/Rússia, Paulo Sousa o treinador do Basileia/Suíça e o Vítor Pereira o treinador do Olympiacos/Grécia.

Jorge Jesus, é o que tem a situação mais complicada, com três pontos de avanço sobre o segundo, o FC Porto, não lhes conferem grandes margens de erros. André Villas-Boas e Vítor Pereira, são os que estão mais confortáveis nas posições para conquistar os títulos na Rússia e na Grécia.

Por toda a Europa, não há nenhum outro País que se aproxima de Portugal para a conquista de títulos nacionais.

Em Espanha tem dois treinadores com as ambições às respetivas ligas: Luís Enrique o treinador do Barcelona/Espanha e Pep Guardiola o treinador do Bayern de Munique/Alemanha.

A visibilidade dos treinadores portugueses que ficou bem patente na edição da Liga dos Campeões. Os treinadores lusos estavam bem representados no lote das 32 equipas que distaram na fase de grupos como, Jorge Jesus, José Mourinho, André Villas-Boas, Paulo Sousa e Leonardo Jardim. Na época passada, Jorge Jesus e Paulo Sousa conseguiram conquistar os títulos nacionais.

Nuno Costa, Lamego

Champions - Milhões contra a crise

             

Quem ganhar a Liga dos Campeões na próxima temporada é outra forma de dizer que ganhou o Euromilhões.

A UEFA anunciou um comunicado recentemente de um enorme incremento do valor dos prémios financeiros a pagar aos clubes que obtenham bons desempenhos desportivos em 2015 e em 2018. É cerca de 1.257 milhões de euros por época para repartir pelos participantes, um acréscimo de (39%).

Só nos ganhos dos prémios desportivos, os finalistas vencedores nas próximas três temporadas vão encaixar as verbas que podem ascender os 54,5 milhões de euros. Quase cobre o que ganhou o Real Madrid, campeão europeu do título ao vencer o Atlético de Madrid por 4-1 na final que foi realizada em Lisboa, pelo somatório dos prémios desportivos e comerciais no chamado market pool, com direitos a TV: 54,414 milhões de euros.

Os milhões que foram pagos pela UEFA, com as substanciais aumentos prometidos para os próximos anos, surgem no total contraciclo com a crise financeira.

Os 54,5 milhões de euros que podem aceder aos futuros campeões europeus praticamente dobram o valor do prémio desportivo foi de 29,39 milhões de euros que foi embolsado pelo Inter de Milão no ano 2009/2010, quando venceu a Champions, há apenas cinco épocas. Triplicam os 17,37 milhões de euros que foram pagos ao Liverpool no ano 2004/2005, há dez anos. A economia do futebol, com este nível, anda a outra velocidade.

Nuno Costa, Lamego

O pão para a boca de Passos Coelho

             

Passos Coelho foi ao Conselho Nacional do PSD para defender a descida na Taxa Social Única, de que há várias ilações a tirar. A 1ª é que o primeiro-ministro faz de conta que é coerente. Diz o primeiro-ministro quer baixar os custos do trabalho para as empresas, diminuir a sua contribuição para a Segurança Social. A primeira tentativa foi no dia 7 de Setembro de 2012, quando Passos Coelho diz ao País na televisão uma descida de 7 pontos percentuais na contribuição das empresas para a Taxa Social Única, compensar com um aumento da mesma dimensão da contribuição dos trabalhadores.

A 2ª é que o primeiro-ministro faz de conta que é corajoso. A medida que gerou uma recusa unânime da parte dos parceiros sociais e deu a origem à maior manifestação de Abril de 1974, que juntou mais de 1 milhão de pessoas.

A 3ª é que a estratégia faz de conta que agora é diferente. O primeiro-ministro não pretende compensar a descida da Taxa Social Única nas empresas com a subida das contribuições dos trabalhadores ou no IVA, corre com as novas regras europeias que permitem, desvios orçamentais, que tenham a ver com as reformas estruturais. A 6ª é que Passos Coelho está a esconder-nos o mais importante. O mais importante é que a medida a visava descer os custos unitários do trabalho de (7%), então já foi conseguido, já reduziram de (6,1%). A insistir nessa via é duplicar o bónus de que as empresas já beneficiaram.

Com uma lágrima no canto do olho que Passos Coelho disse que a descida da Taxa Social Única é necessária mas precisamos como o pão para a boca de aumentar o investimento e criar emprego. Este Governo que cortou 700 milhões de euros em investimento público para compor o défice que já tinha feito nos mesmos anos anteriores; para um Governo que assistiu a uma quebra de (40%) do investimento durante o período no ajustamento, para não nos comovermos com esta descoberta do Passos Coelho?

Nuno Costa, Lamego