Jorge Jesus, parece, que tem um toque de Midas: transforma tudo em ouro. Há um pormenor muito curioso: o Benfica, para ter o sucesso de vender e lucrar, comprou muito e muito vale o seu peso do chumbo.
Nas finais da Liga Europa não apaga a frustração na presença do Benfica na prova quando tinha de voltar a ser a força mais importante, a Liga dos Campeões.
Jorge Jesus, tem uma gestão imaculada e brilhante à frente do Benfica, é como se fosse alguém que fez os encarnados tivessem uma máquina de fazer notas na Casa da Moeda.
Há outra questão: um treinador serve para ganhar títulos ou para fazer o dinheiro?
São os títulos que empolgam os adeptos e não uma caixa registadora. Jorge Jesus refinou as pedras preciosas, como David Luíz, Fábio Coentrão, Di María, Matic ou Enzo Pérez. Com a longa lista de jogadores que ficaram pelo caminho, que custaram muitos milhões, mostra o seu toque de Midas não é excecional.
Se ficar no Benfica, Jorge Jesus vai ter de se defrontar com o futuro paradigma do futebol português: sem dinheiro fácil, vai ter de recrutar mais nas suas academias. Os jogadores como André Gomes ou Bernardo Silva nunca foram aproveitados pelo Jorge Jesus, nem nunca foram das apostas fortes. Será que Jorge Jesus é ideal para o novo ciclo?
Nuno Costa, Lamego
Sem comentários:
Enviar um comentário