Quem ganhar a Liga dos Campeões na próxima temporada é outra forma de dizer que ganhou o Euromilhões.
A UEFA anunciou um comunicado recentemente de um enorme incremento do valor dos prémios financeiros a pagar aos clubes que obtenham bons desempenhos desportivos em 2015 e em 2018. É cerca de 1.257 milhões de euros por época para repartir pelos participantes, um acréscimo de (39%).
Só nos ganhos dos prémios desportivos, os finalistas vencedores nas próximas três temporadas vão encaixar as verbas que podem ascender os 54,5 milhões de euros. Quase cobre o que ganhou o Real Madrid, campeão europeu do título ao vencer o Atlético de Madrid por 4-1 na final que foi realizada em Lisboa, pelo somatório dos prémios desportivos e comerciais no chamado market pool, com direitos a TV: 54,414 milhões de euros.
Os milhões que foram pagos pela UEFA, com as substanciais aumentos prometidos para os próximos anos, surgem no total contraciclo com a crise financeira.
Os 54,5 milhões de euros que podem aceder aos futuros campeões europeus praticamente dobram o valor do prémio desportivo foi de 29,39 milhões de euros que foi embolsado pelo Inter de Milão no ano 2009/2010, quando venceu a Champions, há apenas cinco épocas. Triplicam os 17,37 milhões de euros que foram pagos ao Liverpool no ano 2004/2005, há dez anos. A economia do futebol, com este nível, anda a outra velocidade.
Nuno Costa, Lamego
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