terça-feira, 26 de maio de 2015

Há menos ilhas, ainda lá vivem 10 mil pessoas

                
Nas ilhas do Porto que dão casa a 10.400 pessoas. São menos de metade dos moradores que partilhavam a vida nesses núcleos habitacionais.
Desapareceram 234 ilhas e 413 casas no mapa da Cidade. Cerca de (4,4%) da população portuense que reside entre os pátios e os corredores exíguos disparados nas ruas, é impercetíveis para quem passa. Restam cerca de 957 ilhas que são cada vez mais a terra de velhos, também à alternativa para os forçados a sobreviver com muito pouco.
Cerca de (65,3%) habitam nesses núcleos há mais de 35 anos, (17,9%) chegaram menos de 10 anos e (12,4%) não completaram os 5 anos.
São estas pessoas que estão aflitas e sem ter outro destino para desembolsar no arrendamento.
Um terço das famílias nas ilhas do Porto, o valor na renda é incomportável. O custo na habitação, uma taxa de esforço é admissível de (10%) para os (25%). A taxa de esforço é bastante superior de (25%) para os (33,2%) nos agregados familiares. A dificuldade é sentida, pelos recém-chegados às ilhas, mas a generalidade dos senhorios cobrar os valores baixos.
(20%) dos moradores pagam entre os 100 euros e os 200 euros, ainda existe uma minoria que desembolsa quase 500 euros. Entre os mais antigos residentes, há quem entregue uma moeda de 1 euro ao senhorio e ainda recebe o troco.
A abundância não cruza os portões nem sobe as escadarias estreitas de cimento. A pobreza está instalada da generalidade nas habitações: (73%) das famílias estão a viver nas ilhas do Porto que dispõem de um rendimento inferior a dois salários mínimos e (30%) nem alcançam os 485 euros que vigoravam a data da produção.
Cerca de (9,3%) das pessoas tinham perdido o emprego e (37%) estavam empregados.
A inatividade do desemprego que figura na segunda posição da lista nas ocupações dos moradores nas ilhas. Ter um emprego é um privilégio de (18,1%). (4,1%) das famílias contam com o subsídio de desemprego e (6,7%) beneficiam do rendimento social garantido. Há, situações de carência extrema: (1,8%) dos agregados confessam que não possui qualquer rendimento mensal.
Nuno Costa, Lamego

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