Um homem de origem turca que recrutava as jovens portuguesas dos bairros sociais do Porto e de Braga para utilizarem-nas para uma rede internacional dos casamentos brancos.
A troco de dinheiro de cerca de 2 mil euros ou de cerca de 3 mil euros, as recrutas que aceitavam a deslocarem-se para a Turquia, que era apresentado um noivo turco, com o desejo de poder viver para a Europa. O casamento era celebrado na Turquia e a noiva podia regressar a casa. O noivo que pedia um visto turistico para Portugal. Em Portugal, pedia uma transcrição oficial do casamento, que permitia uma autorização da residência. Com o mesmo esquema que permitia os turcos as autorizações da residência na Holanda, na França e na Bélgica.
Cada noivo tinha que pagar ao líder turco cerca de 12 euros e os 15 mil euros para poderem casar com uma portuguesa.
O grupo foi desfeito pelos Inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras que deteram o mentor do esquema, além dos três operacionais. Foram constituidas arguidas quatros mulheres, de situação de pobreza, com as idades entre os 20 anos e os 30 anos, que eram utilizadas como noivas de aluguer pelo grupo.
Nuno Costa, Lamego
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