terça-feira, 16 de julho de 2013

Dois países num só

             
Enquanto as empresas privadas continuam a fechar, lançando para o desemprego milhares de portugueses, as empresas públicas falidas com as dívidas monstruosas aumentaram (4,8%) os seus quadros de pessoal, quiçá muitos lugares de topo com altas remunerações. Apesar da urgente necessidade em mudar o Estado, suas empresas, autarquias e empresas de satélites, tudo continua quase imune à exigência. Para quando medidas concretas de reestruturação do Estado, empresas públicas e autarquias? Para quando a responsabilização de quem não é competente nem sério? Parece haver dois países, um do mundo privado em que se exige mais trabalho, mais horários, mais exportações, mais flexibilidade no despedimento, e o lado do público quase tudo continua a ser permitido.
Nuno Costa, Lamego 

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