Dói muito ouvir tanta austeridade, ler e ver, dói muito ouvir casos de violência domestica, dói muito ouvir casos de pessoas vitimados por roubos, violência física e psicológica do maior requinte!
Para além destes casos de violência física e psicológica, dói muito em saber que milhares e milhares de pessoas que estão já a fazer das tripas coração, em face de tanta austeridade e redução tão drástica de receitas e apoios sociais, de tanto desemprego, para conseguirem sobreviver.
Mas dói ainda mais ver os grandes grupos económicos e empresariais, bancos, negócios e serviços em áreas sensíveis como na saúde não prescindem da sua abonada margem de engorda financeira, indiferentes ao sofrimento e angústia dos seus concidadãos.
Mas poderão emergir revoluções palacianas, pela calada do silêncio e desespero, se vejam tentadas a utilizar uma linguagem de protesto, um grito de alma que poderá abalar a nossa democracia!
Nuno Costa, Lamego
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