sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A Pátria e o futebol

                  
O conceito de Pátria sofre, entre nós, um mal difuso.
De tanto insistirem com a Pátria, tornaram-nos do contra e tem sido difícil recupera-la.
Os políticos, desaprenderam, os financeiros, como nos seus capitais, não a têm.
Não sei se o povo é asno e alguns intelectuais são génios, ou vice-versa. Nem sei quem tem razão neste discorrer metafísico sobre o patriotismo e o futebol.
Ou seja: gente que pouco ou nada deve à Pátria, de quem recebe dificuldades, desemprego, vida amarga, gestão ruinosa dos dinheiros públicosescândalos financeiros e outras baixezas que ofendem o Bem Comum, ainda mantém, nos interstícios de uma realidade estilhaçada pela descrença e a humilhação do empobrecimento, uma réstia de esperança na vitória e na alegria de ganhar. Sobretudo, um certo apego ao símbolo de uma ideia transcendente chamado Portugal.
Nuno Costa, Lamego

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