segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Guardanapo, impostos e cegueira

                 
Um guardanapo de papel pode ter múltiplos de usos. Não, não é apenas um utensílio concebido para absorver lágrimas ou limpar os beijos.
Uma queda a pique no pecúlio dos impostos, especialmente do IVA, traduz-se da necessidade de mais sacrifícios para que não fique em xeque definitivo na meta dos (4,5%) do défice.
Enfim, a carga fiscal caustica os portugueses, fá-los sofrer na pele das políticas recessivas. Engrossou o batalhão de desempregados e de empresas a correr para os taipais todos os dias.
Uma tal conclusão, nua e crua, carece a existência de fraqueza para continuar. E nunca como agora foi preciso colocar tudo em pratos limpos.
Não existindo inversão nas políticas, haja quem ponha fim a cortinas de fumo e preparem os portugueses para assoarem ao guardanapo para mais pobreza. A mentira tem perna curta.
Nuno Costa, Lamego

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