Não podemos mais: as contribuições sobem, a comida está cada vez mais cara, e o preço da eletricidade dispara. O problema está a tornar-se cada vez mais grave; se não houver um recuo nos cortes, não poderão mesmo sobreviver à crise. Não haverá dinheiro para salários e quem tratará dos doentes? São os milhares de professores sem colocação. As vindimas no Douro tornam-se uma dor de cabeça, encoberta por umas festas tradicionais para os turistas verem, ou para inglês ver. Por alguns dias os 3.400 trabalhadores sazonais das vindimas ficarão de novo desempregados. Economicamente, continua a miséria e o suor do trabalhador a escorrer pelas encostas. E o pobre ficará sempre cada vez mais pobre.
Nuno Costa, Lamego
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