Passos Coelho, Paulo Portas e Vítor Gaspar estão a ser acusados de governarem em nome das fantasias abstratas, como a subida da Taxa Social Única das empresas que os trabalhadores vão pagar. Como se o País fosse uma fábrica de chocolates onde os governantes foram experimentar as receitas.
Sem compreenderem por que é que os destinatários dessas receitas acham cada vez mais amargas. Ou estão a virar-se contra os feiticeiros.
Mas a pressão não abranda. Ao primeiro-ministro já só resta em resistir. Não há receita que esconda a crise política na fábrica de chocolates. Mas também não há receita para saber como sairemos dela.
Nuno Costa, Lamego
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