O sétimo mais rico do País enfrenta uma investigação de paternidade

                
O sétimo homem mais rico de Portugal tem um litígio com uma mulher brasileira que teve um filho e quer força-lo a assumir a paternidade.
O proprietário é do Grupo Simoldes, a gigante empresarial da área dos plásticos e dos moldes, com a sede em Oliveira de Azeméis, tem agora 73 anos, com uma fortuna de 642,9 milhões de euros e um império com sociedades em França, Alemanha, Espanha, Polónia, Turquia, Estados Unidos, Argentina, China, México e o Brasil.
Amanda Carvalho, tem 37 anos, diz que o pai da criança é o comendador António Rodrigues, de quem era amante, vive com tudo pago pelo milionário português, primeiro em São Paulo, Brasil, segundo em Barcelona, Espanha, onde frequentou um mestrado em Design de Interiores.
O suposto amante deslocava-se amiúde ao estrangeiro, a fim de controlar os seus negócios, mantendo os encontros frequentes.
O processo é nas Varas Cíveis do Porto, o comendador foi por quatro vezes intimado para comparecer ao Instituto de Medicina Legal, para ser submetido a exames periciais de ADN. A posição do milionário é categórica: não conhece a brasileira.
Amanda Carvalho diz que a criança foi gerada no dia 27 e 31 de Dezembro de 2009, durante a estadia no Hotel Sheraton, no Porto. A unidade hoteleira que já confirmou a sua presença e informou-a de quem pagou a conta foi uma agência de viagens de Oliveira de Azeméis, onde vive António da Silva Rodrigues e onde situa-se a sede da Simoldes.
António Rodrigues lhe propôs o recrutamento de um cidadão brasileiro para assumir a paternidade, em troca de 250 mil euros.
O processo transitou recentemente para o Tribunal de Família e de Menores do Porto. A brasileira diz que pretende que o comendador assuma a paternidade e pague as prestações de alimentos ao filho Álvaro, de acordo com as suas possibilidades económicas.
Nuno Costa, Lamego