As pessoas continuam a procurar o curandeiro para ser visto por um membro da comunidade, porque alguém recomenda e reconhece-lhe as competências transcendentais.
Os curandeiros também servem da perspicácia empírica: se a doença não passa, nunca a culpa é do curandeiro.
A confiança no médico é condicionada na relação que estabelece com o doente. Se o doente não gostar do médico, também não acredita nele, como não acredita nos medicamentos que é receitado.
As semelhanças das práticas com a medicina científica e até que ponto é importante a relação empática com o doente, já presente na moderna medicina humanista.
Nuno Costa, Lamego
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